A detenção de Luís Filipe Vieira, que aconteceu esta quarta-feira, tem gerado várias reações no mundo do desporto, tanto de benfiquistas como de figuras ligadas a outros clubes. Nas redes sociais as publicações sucedem-se e há quem peça novas eleições no clube da Luz.

“Bom dia, vou trabalhar”. Foi esta a reação de Jorge Jesus, que recusou dar mais comentários a detenção do presidente do Benfica. De acordo com o Correio da Manhã, o técnico encarnado já chegou ao centro de estágio, no Seixal, para mais um dia do trabalho.

Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, fez uma publicação no Twitter, em que alguém de uma descrição colocou uma pauta musical onde se lê “bando do chorão”. “Hoje era dia para alguém tornar público um email meu a dizer “não falem mais desse atrasado mental pois já estamos a tratar de Unir o Benfica”…”, escreveu na rede social.

Também Ribeiro e Castro, antigo dirigente, disse na Rádio Observador que a detenção de Luís Filipe Vieira é um “dano muito severo na reputação” do clube. “Não podemos deixar o Benfica prisioneiro desta situação”, referiu Ribeiro e Castro, ao pedir que sejam convocadas eleições para a presidência do clube da Luz.

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Ribeiro e Castro: “É preciso convocar eleições no Benfica”

Rui Pereira, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral, admitiu em declarações à CMTV que sentiria uma “grande deceção” se as acusações contra o presidente do Benfica se viessem a confirmar e realçou que, em caso de ser decretada prisão preventiva, Luís Filipe Vieira não tem condições para permanecer à frente do clube da Luz.

“É uma situação muito grave, que entristece os adeptos e sócios do Benfica. Recordo que passámos por uma experiência traumática, com Vale e Azevedo, e na realidade temos uma situação em que está em causa um presidente com obra feita, que se traduziu na restauração das finanças do clube, na recuperação da imagem e êxitos desportivos. Mas não nos podemos esquecer que o principal património do Benfica é imaterial”, explicou o antigo dirigente, ao lembrar que apoiou Vieira e que tem consideração pelo trabalho que fez.

“É um dia de grande tristeza de todos os benfiquistas. Estou muito preocupado com a situação no clube. É dever de todos os benfiquistas, incluindo os órgãos sociais, proteger o Benfica. É dever de todos os benfiquistas, incluindo os órgãos sociais, proteger os interesses da maior instituição desportiva portuguesa. Sempre foi e vai continuar a ser no futuro. Proteger os interesses do Benfica acima de tudo. Os órgãos sociais têm de proteger os interesses do Benfica, tal como os benfiquistas. Sinto-me preocupado”, assumiu.

Também João Noronha Lopes, o candidato que foi derrotado nas últimas eleições à presidência do Benfica, admitiu que este é um “dia de grande tristeza” e que está muito preocupado com a situação do clube. “É dever de todos os benfiquistas, incluindo os órgãos sociais, proteger os interesses da maior instituição desportiva portuguesa. Proteger os interesses do Benfica acima de tudo. Os órgãos sociais têm de proteger os interesses do Benfica, tal como os benfiquistas”, realçou.