O fabricante britânico Aston Martin disponibiliza uma gama recheada de modelos desportivos e potentes, todos eles baixos e largos, para a máxima eficácia de comportamento. Curiosamente, é um veículo alto e de aspecto menos desportivo que fez disparar o volume de vendas e os lucros.

Na primeira metade de 2020, apesar de propor desportivos como o Vantage, o DB11 e o DBS, coupés com carroçaria fechada ou descapotável e motores biturbo 4.0 V8 (com 510 cv) ou 5.2 V12 (com 725 cv), as vendas da Aston Martin estiveram aquém das expectativas e os resultados financeiros também. A pandemia não ajudou a um desempenho melhor nos primeiros seis meses de 2020, mas o início de 2021 também não foi isento de problemas, o que não impediu a Aston Martin de comercializar 2901 veículos, um incremento de 224% face ao ano anterior.

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Cerca de metade do volume de vendas foi conseguida pelo DBX, o mais recente modelo da casa e, simultaneamente, o primeiro SUV e o veículo mais habitável da gama. Com aproximadamente 1500 SUV vendidos, ao DBX coube uma fatia importante do salto de 242% na facturação, que subiu dos 146 milhões de libras de 2020, para 498,8 milhões este ano. Se a facturação evoluiu positivamente, o resultado financeiro não lhe ficou atrás, passando de 227 milhões de libras de prejuízos antes de impostos no primeiro semestre de 2020, para 91 milhões de lucros em 2021.

O segundo semestre do ano deverá ser ainda mais interessante para as finanças da Aston Martin, uma vez que finalmente as entregas das 150 unidades para estrada Valkyrie vão arrancar (por 2,5 milhões de euros antes de impostos), bem como as 25 para pista (os Valkyrie AMR, por cerca de 3 milhões de euros cada). Entretanto, o construtor britânico revelou nas últimas semanas a versão definitiva do Valhalla, de que irá produzir 500 unidades com 950 cv e um preço inferior a 700.000€, antes de taxas.

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