Eric Clapton contribuiu com mil libras (1.178 euros) para uma campanha lançada por uma banda britânica que se opõe ao confinamento e à vacina contra a Covid-19, revelou a The Rolling Stone.

Fundados em dezembro de 2020, os Jam for Freedom querem usar a música ao vivo “para unir e libertar as pessoas da crise de saúde que enfrentamos atualmente”. Admitindo desconfiar da “situação atual”, o grupo toca gratuitamente em espaços públicos no Reino Unido, lutando contra o confinamento e tocando músicas que se opõem à administração de vacinas.

Há uns meses, na primavera, os Jam for Freedom ficaram sem o carro que costumavam para se deslocarem depois de um acidente. Um dos membros, Cambel McLaughlin, decidiu lançar uma campanha online para angariar fundos para ajudar a pagar o transporte, a gasolina e outros gastos. Um dos mais que contribuiu foi Eric Clapton.

“Isto pode ser falso”, pensou McLaughlin. Mas não era — depois de enviar um email para o doador, o membro dos Jam for Freedom recebeu uma resposta de Clapton e os dois acabaram por conversar ao telefone.

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Segundo o que McLaughlin contou à Rolling Stone, além das mil libras, o músico britânico de 76 anos propôs também emprestar a carrinha da família à banda até que arranjassem um novo meio de transporte. Posteriormente, terá mesmo oferecido a quantia necessária para que os Jam for Freedom comprassem um novo carro.

Eric Clapton mostrou-se no passado relutante em partilhar publicamente as suas opiniões políticas. Mais recentemente, porém, o músico tem-se mostrado cético em relação ao uso de vacinas. Tem-se também associado a algumas iniciativas anti-confinamento, apoiando o amigo Van Morrison, um famoso cético da vacinação e das medidas de contenção.

“Existem muitos de nós que apoiam o Van e os seus esforços para salvar a música ao vivo”, disse Clapton durante uma entrevista à Variety, no ano passado. “Ele é uma inspiração.”