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O Comandante voltou a subir bem alto, para a tripulação controlar no chão (a crónica do Sporting-Moreirense)

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Depois de dois golos e um penálti ganho no campo do Besiktas, o capitão Coates voltou a marcar na sequência de um pontapé de canto, dando três pontos ao leão. Moreirense muito bem na primeira parte.

Coates voltou a ser decisivo num jogo do Sporting
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Coates voltou a ser decisivo num jogo do Sporting

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Coates voltou a ser decisivo num jogo do Sporting

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Depois de uma consistente vitória na Liga dos Campeões, a primeira, no terreno do Besiktas, por 4-1, o Sporting voltava a casa, perante uma excelente moldura humana (em dia de Assembleia Geral), para defrontar o Moreirense. O conjunto de Moreira de Cónegos tem sido um adversário complicado para o campeão nacional, que nas últimas três receções venceu sempre por um golo de diferença. O Moreirense só havia perdido um dos seis últimos jogos, mas tinha apenas uma vitória para o campeonato. E com 22 jogos entre as duas equipas, o Sporting somava 16 vitórias, cinco empates e uma derrota. Em suma, era um encontro onde a equipa minhota tinha de se superar — e superar ainda várias estatística e tendências, visto que ia jogar ainda contra uma das melhores defesas da I Liga, um Sporting que não perde em casa há 30 jogos para o campeonato e que parece ter encontrado os caminhos da baliza.

Antes do triunfo na Turquia, os leões venceram o Belenenses por 4-0, somando assim oito golos em dois jogos, depois de a capacidade de finalização e eficácia da equipa de Rúben Amorim ter sido posta em causa, com um mês de setembro algo “tremido” ao nível de golos. Coincidência ou não, esse período foi basicamente o que Pedro Gonçalves passou ausente da equipa por lesão. E, apesar do treinador dos leões diferir o assunto, este voltou a ser tema antes do encontro deste sábado.

Temos vindo a ganhar, já tínhamos antes dele regressar. Creio que toda a equipa melhorou. Um jogador não faz uma equipa. A mudança não foi só a entrada de Pedro Gonçalves, que era médio e já fez de avançado. Ele dá-nos bastantes soluções e foi também importante, por exemplo, nas bolas paradas, a bater os cantos. É um jogador de grande qualidade, mas toda a gente melhorou e elevou o nível. Quando os jogadores melhoram, toda a equipa melhora.”

Sobre o adversário, que não tinha “responsabilidade” para o jogo, Amorim dizia esperar uma “equipa muito bem trabalhada”, mesmo não sabendo o que ia encontrar ao certo: “Pode jogar em 3-4-3 e igualar o nosso esquema. Não sabemos ao certo como se vai apresentar. Mas o nosso foco é muito na nossa equipa. O Moreirense tem jogadores rápidos e isso é sempre perigoso quando não se joga com responsabilidades. Vimos de um jogo da Liga dos Campeões, com uma vitória, e agora temos de mudar o chip”, destacou, acrescentando que “é mais perigoso voltar ao campeonato depois de ganhar do que após perder”.

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Rúben Amorim como que adivinhou ao que vinha o Moreirense e, verdade seja dita, a sua equipa demorou um pouco a encontrar o tal chip e a colocá-lo na engrenagem que é o jogo leonino. A equipa visitante entrou, como é habito dizer-se, personalizada, conseguindo logo alguns cruzamentos nos primeiros minutos, mas com poucas referências na área, visto jogar numa espécie de 5x4x1 mas com os laterais Conté e Rodrigo Conceição (filho do treinador do FC Porto) a subirem quando necessário. No entanto, Rafael Martins era um pouco uma ilha… mas alcançável.

Isto porque 10′ depois de aos cinco minutos Paulinho ter rematado por cima numa ocasião bem criada por Sarabia, um dos tais cruzamentos do Moreirense, neste caso da esquerda, de Pires, encontrou Rafael Martins sozinho no centro da área. Ao invés de ter alguma calma, o brasileiro rematou de primeira, mas forte, à figura de Adán. O guardião espanhol mostrou-se atento, como tem sido seu apanágio, e o braço direito defendeu o remate. Adán continua a senda de guarda-redes de equipa grande. Este sábado, completou o jogo 50 pelos leões.

A defesa de Adán foi essencial para travar o ímpeto do Moreirense, que sofreria um golo menos de dois minutos depois. Aos 16′, um canto de Sarabia (que bem bate o espanhol as bolas paradas) encontrou “El Capitán” Seba Coates no sítio certo, para mais um golo do central uruguaio, que durante a semana marcou dois na Turquia — a mesma partida em que, também num pontapé de canto, ganhou um penálti.

[Clique na imagem para ver o golo]

A partir do golo, as coisas amainaram um pouco do lado do Moreirense e o Sporting conseguiu também acalmar o jogo em vantagem. Os visitantes comandados por João Henriques, no entanto, continuavam na lógica que Rúben Amorim tinha defendido e jogavam por todo o campo, tentando sobretudo explorar as alas através dos laterais Conté e Rodrigo Conceição, a ajudarem os extremos Pires e Walterson.

Até ao intervalo, a melhor oportunidade acabou por ser de Paulinho, que esteve muito perto do 2-0, ao apanhar uma bola perdida bem dentro da área do Moreirense. Dois adversários ainda tentaram bloquear o remate, com o avançado português a atirar forte, mas por cima. Chegaría assim o intervalo.

O arranque do segundo tempo teve muito pouco a ver com o começo do jogo. O Sporting entrou rápido, dinâmico e, com isso, impedia que o Moreirense criasse perigo. No sentido oposto, os leões criavam boas jogadas e, sem surpresa, boas oportunidades de golo. As duas por Paulinho, que à segunda tinha que fazer golo. Lá estavam os problemas de finalização. O público, no entanto, mostrou estar com o jogador e fez questão de o aplaudir muito aquando desse falhanço.

Até aos últimos minutos, o Sporting controlou o jogo defensivamente, impedindo as saídas do Moreirense. Mas, acima de tudo, esteve bem com bola, jogando bem, trocando entre os jogadores, montando boas jogadas que podiam ter dado mais golos. Não deram? Não, porque Paulinho continua infeliz na finalização. No entanto, quando foi substituído, foi ovacionado pelos cerca de 35 mil adeptos que marcaram presença em Alvalade e que mostraram estar com o jogador, quer este marque ou não.

Para a história fica mais uma vitória do Sporting, justa, novamente por um golo como é já tradição, mas num jogo em que os leões voltam a ficar a dever à eficácia.

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