Depois de revelada a Ford Ranger, é a vez de a Volkswagen começar a levantar um pouco véu acerca da nova geração da sua Amarok, modelo que introduziu em 2010 e do qual foram comercializadas 800 mil unidades na última década. Pela primeira vez desenvolvida em parceria com a Ford, tendo por base a Ranger, a futura Amarok deixa-se ver (para já) em esboços, com as imagens a sugerir um maior enfoque na robustez e na capacidade de superar desafios no fora de estrada.

Levantando um pouco o véu sobre o design, a marca promete que as aparências não iludem. “A Amarok torna possível o que, em muitos lugares, parece impossível à primeira vista: os objectivos mais difíceis tornam-se fáceis de concretizar para os seus utilizadores, auxiliando-os no seu trabalho e na vida quotidiana”, assegura o responsável de Vendas e Martketing da Volkswagen Veículos Comerciais, com assento no conselho de administração, Lars Krause.

Mas a Volkswagen não se fica por aqui na gestão de expectativas, antecipando que a nova Amarok irá integrar “muitos mais sistemas de assistência ao condutor” e um nível superior de conectividade com “inovações e soluções nunca antes vistas neste segmento”. Resta esperar para ver até que ponto a Volkswagen vai conseguir incorporar o seu ADN neste produto cujas raízes se fixam na Austrália – foi aí que o projecto Ranger foi desenvolvido. Por enquanto, pelo que podemos ver, além de uma secção dianteira distinta da Ford, o interior também tem a sua própria personalidade, ainda que o ecrã central e o painel de instrumentos pareçam muito semelhantes, o que fará sentido numa lógica de contenção de custos.

De resto, depois de aguardar pela revelação total deste novo modelo no próximo ano, será preciso esperar um pouco mais para vê-lo chegar aos concessionários portugueses, o que só acontecerá no início de 2023, com a produção a ser assegurada pelas fábricas de Silverton (Ford), na África do Sul, e Pacheco (VW), na Argentina.

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