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"Não quero saber, melhor ainda. Amanhã passo todos e ganho", disse Danilo Petrucci. Tinha razão. E acelerou para a história

Este artigo tem mais de 2 anos

Piloto italiano da KTM fez história e beneficiou, após ter ficado inicialmente em segundo lugar, da penalização por excesso de velocidade do primeiro classificado. Já tinha "avisado" a concorrência.

Petrucci, aos 31 anos, não permaneceu no MotoGP mas está a destacar-se no Dakar
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Petrucci, aos 31 anos, não permaneceu no MotoGP mas está a destacar-se no Dakar

Petrucci, aos 31 anos, não permaneceu no MotoGP mas está a destacar-se no Dakar

Danilo Petrucci foi o homem do dia no Dakar, esta quinta-feira, ao vencer a etapa nas motas. Novato nestas andanças (desta prova, não nas motas…), o italiano de 31 anos fez mesmo história no 44.º Rali Dakar ao tornar-se no primeiro ex-piloto de MotoGP a vencer uma etapa da mítica, perigosa e lendária corrida, que tantas imagens e histórias fantásticas tem dado ao longo dos anos. Mas também tragédias, como a morte do português Paulo Gonçalves na edição de 2020.

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Mas Petrucci ganhou sem ganhar. Ou seja, foi segundo classificado na quinta etapa do Dakar, a mais de quatro minutos de Toby Price (colega de equipa da KTM e vencedor em 2016 e 2019), mas o australiano viria a ser penalizado por excesso de velocidade, num total de seis minutos. Assim, o italiano deu um saltinho na classificação do dia e acelerou mais um pouco, mesmo para o primeiro lugar, confirmando que está a ser uma das revelações deste ano.

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Curiosamente ou ironicamente, na passada quarta-feira, o português Rui Gonçalves (Sherco) acabou por subir do quarto ao terceiro lugar da quarta etapa, depois de… Petrucci ter sofrido uma penalização de dez minutos por excesso de velocidade. Petrucci, contudo, já não conta muito para a geral, na medida em que depois de um problema que o obrigou a desistir da segunda etapa, ocupa neste momento a posição 128 de entre 139 pilotos, a a 19.11.06 horas do líder da corrida, o britânico Sam Sunderland.

Sobre o pódio perdido devido a excesso de velocidade, Petrucci disse: “Não quero saber, melhor ainda. Amanhã passo todos e ganho”. Não foi bem assim, mas acabou por ser, tornado-se assim o grande protagonista do dia. “Sabia que era rápido, mas ninguém esperava isto. Gostei do Dakar desde o início, como criança, e quero encorajar mais pessoas e trazer mais audiências. Os pilotos e condutores do Dakar são heróis”, referiu ainda na quarta-feira.

O italiano, que na época passada correu na Tech 3 no Mundial de MotoGP, como que ocupando a posição deixada vaga por Miguel Oliveira quando o português saltou para o duo de pilotos principal da KTM, não assegurou lugar na grelha do motociclismo de estrada para a próxima época, mas está agora a cumprir um sonho, como referiu antes da prova: “Mal posso esperar para competir no meu primeiro Dakar. Este ano foi difícil para mim e comecei a questionar-me sobre o que é que me motiva mais e onde é que tenho mais paixão. E é conduzir uma mota. Por isso, escolhi o Dakar porque posso estar na mota durante muitas horas. Para mim vai ser como uma peregrinação, mal posso esperar para conduzir nas dunas e no deserto. Foi um ano duro, pelo que talvez tenha sido a altura certa para escolher outro caminho. Estou alegre”.

Nas redes sociais, Danilo Petrucci partilhou a imagem do Twitter do Dakar sobre a sua histórica vitória e de forma muito simples redigiu: “Estou a chorar como um bebé e não consigo escrever”.

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