O Governo criou o Grupo de Gestão da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade com a missão de definir cadeias de comando e a prevenção e resposta articulada entre a componente animal e humana para combater a doença.

O grupo de trabalho, criado por despacho esta segunda-feira publicado, é coordenado pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e integra representantes da GNR, PSP, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), Direção-Geral da Saúde (DGS), Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

O grupo tem também por missão estabelecer procedimentos de comunicação, identificar oportunidades de melhoria nos procedimentos instituídos, promover a articulação e cooperação entre os vários agentes da cadeia de valor, produção, indústria e distribuição e apresentar um plano de prevenção e resposta articulada entre a componente animal e humana “para combate eficaz” da gripe das aves.

No despacho, o executivo explica que, como a gripe das aves representa um potencial risco para a saúde pública, importa desenvolver uma estratégia de intervenção assente nos contributos das várias entidades, que permitam um melhor enquadramento das responsabilidades de cada entidade, e definir cadeias de comando e adequadas formas de comunicação que permitam uma célere resposta e “ativação das indispensáveis células de crise operacionais, quando em presença de situação confirmada” de positividade a esta doença.

Dados da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), divulgados há uma semana, davam conta do abate de quase 230 mil animais infetados com o vírus da gripe das aves, entre os quais galinhas, perus, patos, gansos, gaivotas e faisões, numa altura em que se registavam 15 focos de infeção nos distritos de Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Beja e Faro.

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