A circulação no Metropolitano de Lisboa foi retomada com normalidade cerca das 09h30 desta sexta-feira, depois de uma greve parcial de trabalhadores entre as 06h30 e as 09h00, disse à Lusa fonte da empresa.

Em declarações ao início da manhã, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), tinha dito que a adesão à greve era de 100%.

Contactada pela agência Lusa, explicou que esta paralisação assenta nos mesmos motivos das duas greves parciais realizadas em março e nos passados dias 14 e 22 de abril.

Os [motivos] são os mesmos, inalterados. Tem a ver com uma situação específica numa área da empresa que representa os trabalhadores maquinistas e os trabalhadores chefia do posto de comando central”, relembrou Anabela Carvalheira.

Segundo a sindicalista, a nova greve prende-se com “a situação desregrada quer de horários, quer de falta de trabalhadores e más condições de trabalho e, sobretudo, a grande prepotência por parte da direção que leva a que os trabalhadores estejam a atingir o limite de cansaço”.

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“[Os trabalhadores] não podem continuar desta forma porque não conseguem cumprir com aquilo que é a necessidade de um bom serviço público de transporte“, salientou.

De acordo com Anabela Carvalheira, a administração da empresa já “tentou perceber quais os motivos” dos trabalhadores para a greve, mas, frisou, que não valerá a pena continuarem a dizer que estão a tentar perceber, pois trata-se de uma “situação que se arrasta desde 2018 e quais os são os motivos que estão implícitos”.

“Para já não há nenhuma reunião prevista com a administração”, disse a responsável.