A falta de tripulação levou a que, em 2021, as viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) do INEM estivessem paradas mais de cinco mil horas (5.400). Desde 2014 que a taxa de inoperacionalidade das viaturas médicas não era tão elevada (1,8%).

A notícia é avançada esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias. No ano passado, as VMER estiveram paradas, no total, quase sete mil horas, ou por avaria ou por falta de tripulação. Recorde-se que as administrações hospitalares é que são responsáveis para operacionalidade destas viaturas.

A situação é mais preocupante no interior do país, com dois hospitais com uma taxa de inoperacionalidade superior a 10%. O hospital Sousa Martins, que pertence Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, teve a maior taxa de operacionalidade do país (11,48%), seguindo-se o hospital Pêro da Covilhã (Centro Hospitalar Cova da Beira), com 11,46%.

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho é o único no litoral do país com uma taxa de inoperacionalidade superior a 6,1%, mais concretamente 6,49%.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR