O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta quarta-feira a criação de um estatuto das Forças Armadas “ainda mais atrativo” para cativar os jovens a seguirem a carreira militar.

Em Braga, durante uma visita ao Regimento de Cavalaria n.º 6, Marcelo sublinhou que as Forças Armadas (FA) “são atrativas para os mais novos” e que a sua importância é particularmente apreendida pela população em alturas de guerra.

“[As Forças Armadas] são atrativas para os mais novos. É evidente que se for possível criar um estatuto à entrada ainda mais atrativo, mais atrativas serão”, referiu.

Para o Presidente, a atratividade aumentará ainda mais se o estatuto militar “for acompanhando a prioridade” que o Governo tem dito que é preciso fazer no investimento nas Forças Armadas.

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“Se o estatuto for acompanhando a prioridade que o Governo tem dito que é preciso fazer – e não é sozinho, todos os governos europeus estão a dizer o mesmo, todos os governos da NATO – no investimento nas Forças armadas, isso naturalmente torna-as mais atrativas ainda para os mais jovens”, acrescentou.

Marcelo disse ainda que a guerra da Ucrânia ajuda as pessoas a perceberem melhor “por que são tão importantes as Forças Armadas”.

“Penso que uma tendência que começou a esboçar-se nos últimos tempos se pode acentuar precisamente neste tempo de guerra. As pessoas percebem por que é que são tão importantes as Forças Armadas”, disse ainda.

No Regimento de Cavalaria de Braga, Marcelo assistiu à iniciativa das Forças Armadas “Alista-te por um dia”, com a participação de alunos do 4.º ano de escolaridade, que tiveram a oportunidade de ver e experimentar os vários equipamentos militares.

Puderam, na realidade virtual, sobrevoar o território português num F-16 e andar de lancha, ao mesmo tempo que tiveram oportunidade de dar uma volta “real” num veículo blindado Pandur.

Ao Presidente, algumas das crianças manifestaram vontade de ingressarem nas Forças Armadas, expressando especial preferência pela Marinha.

Com humor, Marcelo disse que vai tentar “controlar” aquelas turmas, para “ver se cumprem” o que prometeram e alguns dos alunos em questão se tornam mesmo “militares no futuro”.