Dois navios estrangeiros foram apreendidos no sul da Ucrânia pela autoproclamada República Popular de Donetsk, tendo estas autoridades informado as empresas detentoras das embarcações em como passariam a ser “propriedade do Estado”.

Ao The Guardian, o dono do navio da Libéria, Smarta, explicou ter sido informado por email no dia 30 de junho da apreensão, que considerou “violar todas as normas do direito internacional“.

O navio terá sido atingido por munições no dia 20 de março, tendo a sua tripulação de 19 membros sido detida pelos militares russos em Donetsk e solta cerca de um mês depois.

A apreensão do navio Smarta “viola os direitos humanos fundamentais no que toca a direitos de propriedade”, sendo também uma “ameaça séria ao transporte marítimo e à segurança marítima“.

O segundo navio, Blue Star I, teria a bandeira do Panamá. Um porta-voz da ONU explicou ao jornal britânico que tinha conhecimento da “partida de pelo menos um navio de Mariupol“. Mais de 80 navios estrangeiros continuam presos nos portos do sul da Ucrânia.

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