O número de mortos em queda de glaciar em Marmolada, na cordilheira das Dolomitas, nos Alpes italianos que abrange as regiões de Trento e Veneto, subiu esta quarta-feira para nove, mais dois do que os que tinham sido confirmados até então.

As buscas das equipas de resgate com recurso a drones vão continuar, uma vez que três italianos continuam desaparecidos, disse Maurizio Fugatti — presidente da região de Trento — que é citado pela agência Reuters. Por sua vez, Lucas Zaia, presidente da região de Veneto, escreveu no Twitter que a descoberta de novos corpos “confirma um triste balanço”. “Eu acalentava a esperança de que alguém desaparecido após a tragédia pudesse ser encontrado [vivo] e tratado”, acrescentou.

Os feridos confirmados são, até ao momentos, sete: quatro estão hospitalizados em Trento e três em hospitais de Veneza, escreve o jornal italiano Corriere della Sera. Uma equipa da polícia especializada em análise da ADN deverá ajudar no processo de identificação das vítimas.

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A queda do glaciar poderá ter matado até 12 pessoas, segundo a Reuters, e poderá estar ligada ao aumento das temperaturas, uma vez que no sábado foram registadas temperaturas recorde em Marmolada, onde foi atingida a temperatura de 10.º Celsius no cume.

Queda de glaciar nos Alpes italianos faz sete mortos