O número de mortos em queda de glaciar em Marmolada, na cordilheira das Dolomitas, nos Alpes italianos que abrange as regiões de Trento e Veneto, subiu esta quarta-feira para nove, mais dois do que os que tinham sido confirmados até então.
As buscas das equipas de resgate com recurso a drones vão continuar, uma vez que três italianos continuam desaparecidos, disse Maurizio Fugatti — presidente da região de Trento — que é citado pela agência Reuters. Por sua vez, Lucas Zaia, presidente da região de Veneto, escreveu no Twitter que a descoberta de novos corpos “confirma um triste balanço”. “Eu acalentava a esperança de que alguém desaparecido após a tragédia pudesse ser encontrado [vivo] e tratado”, acrescentou.
⚫ La notizia del ritrovamento dei resti di altri escursionisti coinvolti nel cedimento di un seracco della Marmolada conferma un triste bilancio. In questi giorni avevo sempre cullato la speranza che qualcuno dei dispersi dopo la tragedia potesse essere ritrovato e curato. pic.twitter.com/4UZuWaTkaL
— Luca Zaia (@zaiapresidente) July 6, 2022
Os feridos confirmados são, até ao momentos, sete: quatro estão hospitalizados em Trento e três em hospitais de Veneza, escreve o jornal italiano Corriere della Sera. Uma equipa da polícia especializada em análise da ADN deverá ajudar no processo de identificação das vítimas.
A queda do glaciar poderá ter matado até 12 pessoas, segundo a Reuters, e poderá estar ligada ao aumento das temperaturas, uma vez que no sábado foram registadas temperaturas recorde em Marmolada, onde foi atingida a temperatura de 10.º Celsius no cume.