Os ucranianos detidos pelas forças russas estão a ser enviados “em massa” para uma rede de prisões e campos de filtração, divulgou esta quinta-feira o serviço secreto polaco.

De acordo com a SkyNews, a agência revelou que nesses campos é verificada a experiência em combate das pessoas, se são funcionárias de administrações ucranianas e qual a posição que assumem sobre a Rússia.

O serviço polaco adianta que aqueles que não colocam objeções são deportados para a Rússia e alguns são “recrutados à força” para o exército russo. Posteriormente são enviados para lutar na Ucrânia. Já os que não cumprem são “forçados a testemunhar” contra o país ou levados para um tribunal como parte de “propaganda”.

Os Estados Unidos estimam que 75 mil combatentes russos já foram mortos ou ficaram feridos desde o início da invasão, a 24 de fevereiro. O número foi divulgado aos legisladores da administração de Joe Biden, após um briefing confidencial na quarta-feira.

“Fomos informados de que mais de 75 mil russos foram mortos ou feridos, o que é enorme”, confirmou a deputada Elissa Slotkin à CNN.

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O porta-voz do Kremlin, Dimitry Peskov, já veio contestar o número, inicialmente avançado pelo New York Times. “Este não é um comunicado da administração americana (…) Atualmente nem mesmo os jornais mais conceituados se coíbem de espalhar todo o tipo de falsidades”, acusou.

Na quarta-feira, o Presidente ucraniano já tinha divulgado que a Rússia perdeu até agora 40.000 membros do exército e que outras dezenas de milhares de russos ficaram feridos ou mutilados.

Zelensky revela que Rússia já perdeu 40.000 membros do exército