Todos os construtores, mesmo os que, como a Bugatti, oferecem modelos com mais de 1500 cv, visam equipar os seus veículos com motores mais pequenos, com menos cilindros e menor capacidade, para reduzir os consumos e emissões. E agora que anunciou o fim do Chiron, a marca francesa avança que o seu sucessor será híbrido e com uma unidade motriz mais compacta e leve, especialmente quando comparada com o impressionante W16.

O responsável pelo design da Bugatti, Achim Anscheidt, afirmou à Autocar que o sucessor do Chiron será mais ousado estilisticamente, uma vez que o recurso a um motor de menores dimensões concederá mais liberdade criativa ao gabinete de design da marca. Mais leve e mais compacto, o motor do futuro Chiron será mais pequeno e terá menos cilindros que o actual W16, sendo a perda de potência do motor a combustão compensada pela ajuda dos motores eléctricos, alimentados pela bateria de um sistema híbrido.

Isto não é de estranhar, uma vez que o novo responsável da Bugatti é a Rimac, que desenvolve sistemas híbridos para a Fórmula 1 e outros construtores, como o KERS que é utilizado na disciplina máxima do desporto automóvel. Ou seja, a marca francesa vai beneficiar do facto de os croatas serem especialistas em desenvolver soluções que potenciam o desempenho dos motores de combustão, graças à ajuda de unidades eléctricas. Quantas e onde serão colocadas são questões a que a Bugatti ainda vai ter de responder.

Sempre segundo Anscheidt, o novo hiperdesportivo será mais potente e mais rápido do que o Chiron, embora monte um motor mais pequeno. Mas tal não o impedirá de ser comercializado por um valor em torno dos 5 milhões de euros, similar ao preço pedido pelo novo Mistral.

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