A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) não está a ser capaz de fazer uma monitorização do cumprimento dos tempos máximos de resposta nas consultas e cirurgias devido aos constrangimentos “significativos” nos sistemas de informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), noticia o Jornal de Notícias.

Com estes dados, a que nem sempre é possível aceder, a entidade consegue fazer uma “avaliação completa, rigorosa” dos tempos de espera.

Em cinco anos, a ERS abriu apenas quatro processos contra hospitais devido ao incumprimento dos tempos de espera, sendo que todos tiveram origem em reclamações e “os indícios foram recolhidos a partir de situações de utentes concretos”.

Ao JN, a Administração Central do Sistema de Saúde assegurou que “as instituições do Serviço Nacional de Saúde já conseguem, através dos sistemas de informação locais, proceder à análise das suas listas de espera e tempos de resposta”. Assim, o organismo garantiu que, agora, já é possível obter “dados relevantes para avaliação do cumprimento dos tempos máximos de resposta”.

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