Lula da Silva esteve, esta segunda-feira, presente na reunião de coordenação de campanha do Partido Trabalhista, para delinear as estratégias para o próximo mês. A campanha começa esta terça-feira e Lula disse estar convencido de que vai conseguir aumentar a vantagem em alguns estados brasileiros.

“Nós somos especialistas em ganhar eleições no segundo turno. Foi assim em 2002, foi assim em 2006, foi assim em 2010, foi assim em 2014. Quase foi assim em 2018. E vai ser assim agora”, declarou.

O candidato do PT diz estar consciente de que existe polarização no Brasil. “Não mudou. Ninguém conseguiu evitar, por mais que se falasse em terceira via, por mais que se tentasse arranjar candidatos. Não se conseguiu acabar com a polarização, porque ela é real. Tem um lado que defende a democracia, defende o bem-estar social e tem outra que foi genocida, que carrega nas costas a responsabilidade de pelo menos metade das pessoas que morreram”.

A um dia do começo de uma nova ronda de campanha, Lula admitiu que vai precisar de partidos com representação forte, sobretudo nos estados onde não conseguiu a vitória, lançando assim o pedido aos partidos que apoiam Simone Tebet e Ciro Gomes, os candidatos que ficaram em terceiro e quarto lugares este domingo.

“Agora, a escolha não é ideológica, agora nós vamos conversar com todas as forças políticas que têm voto, que têm representatividade, para que a gente consiga formar um bloco de democratas contra aqueles que não são democratas”, terminou.

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