Nove jogos. Há nove jogos consecutivos que o Benfica não perde nas competições europeias, sendo que nos últimos 14 só perdeu numa única ocasião. Com o empate desta terça-feira contra o PSG, no Parque dos Príncipes, os encarnados mantêm-se invictos esta época e levam agora 17 partidas seguidas sem derrotas, algo que não acontecia desde 2011/12.

Roger, o crente que veio ensinar um clube a voltar a acreditar (a crónica do PSG-Benfica)

Para além de continuar sem perder na fase de grupos da Liga dos Campeões, a equipa de Roger Schmidt beneficiou ainda da derrota da Juventus em Israel contra o Maccabi Haifa, continua a dividir a liderança do grupo com o PSG e tem agora um pé nos oitavos de final. As contas para a próxima jornada, a receção aos italianos na Luz daqui a duas semanas, são simples: os encarnados apuram-se se ganharem, apuram-se simplesmente se o Maccabi Haifa não vencer o PSG e só mesmo se perderem com a Juventus é que adiam tudo para a última partida.

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João Mário fez o único golo do Benfica em Paris, de grande penalidade, e passou pela zona de entrevistas rápidas para falar dessa “responsabilidade” que assumiu”. “Sabia que era um momento importante como era em Turim. Decido no momento e tem corrido bem. É uma descarga emocional, o golo é um momento de festejo, efusivo. Há que festejá-lo. Esta equipa tem tudo para conseguir passar. Se o fizermos em primeiro, melhor ainda”, atirou o internacional português.

Já Roger Schmidt, também na flash interview da Eleven Sports, mostrou-se “orgulhoso”. “A forma como os jogadores estão a jogar este tipo de jogos, especialmente quando estás a perder por 0-1, é sempre difícil. Nunca tivemos medo, acreditámos em nós mesmos, jogámos o nosso futebol. Estou muito orgulhoso disso. Tentámos sempre ganhar o jogo, o que é muito difícil contra uma equipa como o PSG. Mas, quando não dá para ganhar, pelo menos temos de levar um ponto. Penso que é um resultado justo. Conseguir estes dois resultados frente ao PSG diz muito da qualidade e da atitude dos meus jogadores”, explicou o treinador alemão, que em seguida abordou a titularidade de Aursnes numa posição mais ofensiva do que o normal para o jogador.

“Jogou na posição do Neres porque é um jogador fiável. Esteve bem na pressão, apoiou bem os laterais e correu muito. Mostrou as suas qualidades. Fez um grande jogo e esteve muito bem”, disse Schmidt. “Depois de quatro jogos estamos numa boa posição para avançarmos. Jogamos um futebol de uma equipa que merece estar na fase a eliminar da Champions. Espero que assim seja. Primeiro lugar do grupo? O nosso primeiro objetivo é ganhar o jogo com a Juventus para arrumar com o assunto. Se for possível, claro que sim. Mas primeiro temos de nos qualificar”, terminou o técnico encarnado.