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A situação permanece difícil na frente de guerra, marcada por “combates brutais” pelo controlo de posições, admitiu o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. No habitual discurso, refere que as batalhas são particularmente complicadas na região de Donetsk. Já em Kherson, onde se antecipa uma batalha próxima, as forças ucranianas agem “cuidadosamente”.

A batalha por Kherson vai ser fria e dura. E está cada vez mais próxima

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“A atividade dos ocupantes [em Donetsk] mantém-se num nível extremamente elevado, com dezenas de ataques todos os dias. Eles sofrem baixas extremamente elevadas, mas as suas ordens não mudaram”, descreveu, garantindo que a Ucrânia “não está a ceder um único centímetro” de território.

Em Kherson o cenário é diferente. A contraofensiva ucraniana para recuperar territórios prossegue e é marcada pelos alertas de que está próxima uma batalha pelo controlo da cidade. Segundo Zelensky, as tropas ucranianas estão a reforçar as suas posições e a destruir os centros logísticos russos. “Compreendemos perfeitamente o que o inimigo está a planear e por isso agimos de acordo: com cuidado e planeamento no interesse da libertação de todo o nosso território”.

No panorama internacional, Zelensky antecipa uma semana “importante”, com o aproximar de eventos como a cimeira do G20, na Indonésia, e a Assembleia Parlamentar da NATO.

A presença do líder ucraniano e do homólogo russo tem sido uma questão envolta em dúvidas, mas esta terça-feira, um porta-voz do Presidente disse à estação pública Suspilne que Zelensky deverá participar na cimeira do G20, que decorre de 15 a 16 de novembro. A intervenção poderá ser feita à distância.

Na semana passada, o chefe de Estado já tinha dito que não iria participar na cimeira caso Vladimir Putin marcasse presença. Até agora, o líder russo ainda não confirmou se vai estar ou não no encontro.