O Governo português anunciou o apoio à recandidatura apresentada esta terça-feira por António Vitorino ao cargo de Diretor-Geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), cujas eleições estão agendadas para junho de 2023.

“A decisão de apoiar a recandidatura de António Vitorino traduz a prioridade atribuída por Portugal a uma abordagem humanista das migrações e à cooperação multilateral nesta matéria”, refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa nota enviada à imprensa.

“No seu primeiro mandato, e num contexto internacional particularmente desafiante, António Vitorino alcançou importantes resultados no reforço da Organização”, refere o Ministério.

O candidato admitiu esta quarta-feira sentir-se honrado por ser nomeado por Portugal para novo mandato à frente da organização e disse querer fortalecer o apoio aos migrantes.

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“Sinto-me honrado por ser nomeado por Portugal para prolongar o meu mandato como diretor-geral da OIM”, afirmou António Vitorino numa mensagem publicada na rede social Twitter.

“Estou ansioso para desenvolver as reformas e conquistas internas dos últimos quatro anos”, referiu, acrescentando querer fortalecer “ainda mais o apoio da OIM aos migrantes, Estados-membros e partes interessadas”.

António Vitorino é o atual diretor-geral desta agência que integra o sistema das Nações Unidas, cargo para o qual foi eleito em junho de 2018, e até agora único candidato conhecido para exercer o cargo no próximo mandato de cinco anos.

A OIM é a agência das Nações Unidas responsável pela gestão das migrações internacionais e uma das principais agências humanitárias, beneficiando anualmente dos seus projetos mais de 30 milhões de pessoas, em resposta a situações de crise e conflito, em todo o mundo.

Na anterior eleição pelo Conselho da OIM, António Vitorino foi sempre o candidato mais votado e superou as votações nos outros dois candidatos ao cargo, a costa-riquenha Laura Thompson e o norte-americano Ken Isaacs.