790kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Governo obrigado a rever cálculos: Pensões até 960,86 euros sobem 4,83%

Este artigo tem mais de 1 ano

Dados do INE sobre a inflação levam o Governo a ter de refazer as contas sobre os aumentos das pensões. Subida será maior do que o previsto. Custo adicional é de 110 milhões de euros.

i

Corbis via Getty Images

Corbis via Getty Images

O Governo vai ter de rever os valores da atualização das pensões de janeiro de 2023. Isso acontece porque a inflação média dos últimos 12 meses, sem habitação (um dos indicadores usados no cálculo), foi superior ao previsto pelo Executivo. Para as pensões mais baixas, até dois IAS (960,86 euros), o aumento será de 4,83%, mais o,4 pontos percentuais do que o estimado inicialmente pelo Executivo, segundo confirmou o Ministério do Trabalho.

Já as pensões entre 960,86 euros e 2.882,58 euros (6 IAS) sobem 4,49%, mais 0,42 pontos percentuais; e as pensões entre 6 IAS e 5.765,16 euros (12 IAS) sobem 3,89% (mais 0,36 pontos). Inicialmente, o Governo tinha previsto aumentos entre 4,43% e 3,53%. A atualização dos valores terá um custo adicional de 110 milhões de euros, que acrescem aos 1.155 milhões de euros já previstos, de acordo com um comunicado do Ministério do Trabalho.

A inflação superior ao previsto também levou o Governo a atualizar o Indexante de Apoios Sociais, que serve de base a várias prestações sociais. O aumento será de 8,4%, passando de 443,20 euros para 480,43 euros. “Estes aumentos serão publicados por portarias e produzirão efeitos com a entrada em vigor do OE 2023, em 1 de janeiro de 2023”, refere o Executivo.

A fórmula de cálculo da atualização das pensões tem por base a média do crescimento da economia dos últimos dois anos, terminados no terceiro trimestre do ano anterior àquele a que se reporta a atualização, e a variação média dos últimos 12 meses do índice de preços no consumidor, sem habitação, disponível a 30 de novembro. Este último valor, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), foi de 7,46% (o Governo apontava para 7,1%). A percentagem tem estado a aumentar: em outubro tinha sido de 6,83% e em agosto, quando ficou decidido o aumento das pensões, tinha sido de 5,43%.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Para janeiro de 2023, o Governo optou por não aplicar a lei e conceder o aumento que ela ditaria em dois momentos: em outubro, com meia pensão, e em janeiro, com a atualização restante (e, portanto, limitada face ao que dita a legislação).

Mas desde o momento da decisão até agora a situação mudou e a inflação continuou a fazer-se sentir. O Executivo já por diversas vezes se tinha comprometido a, se a inflação fosse superior ao esperado, rever a atualização das pensões de janeiro, que nas contas iniciais do Governo seria entre 3,53% e 4,43%, consoante o montante da pensão. Agora esses valores serão superiores. Para que essa revisão possa acontecer, o PS fez aprovar uma proposta, no âmbito das votações do Orçamento do Estado para 2023, que o permitiria.

OE2023: PS entrega proposta de alteração que abre caminho a nova atualização das pensões

Por exemplo, para uma pensão de 500 euros significa um aumento de 24,15 euros em janeiro, mais dois euros do que na atualização anteriormente prevista. E numa pensão de 1.000 euros, a diferença entre a atualização desatualizada e a nova é de 4,2 euros, para um total de aumento de 44,9 euros em janeiro.

Notícia atualizada com informação do Ministério do Trabalho sobre os novos valores da atualização das pensões

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora