Chegou ao fim a produção de uma das edições limitadas mais exclusivas que a Bugatti constrói com base no Chiron. O décimo e último Centodieci já está nas mãos do seu proprietário que, tal como o futebolista português Cristiano Ronaldo, terá desembolsado para cima de 8 milhões de euros para garantir que teria na garagem a homenagem moderna que a Bugatti presta ao histórico EB110.

A identidade do comprador permanece desconhecida, mas será altamente provável que se venha a saber quem é o dono do último Centodieci a sair do Atelier de Molsheim, atendendo a que um hiperdesportivo destes está longe de não dar nas vistas e porque a marca francesa detalhou as características mais diferenciadoras da última unidade desta edição limitada. Tal como os restantes, o modelo foi construído à mão em mais um rentável exercício de coachbulding da Bugatti que, neste caso, foi encarregada de produzir um Centodieci que, exteriormente, aposta no contraste entre o branco quartzo da carroçaria e o acabamento da zona inferior em carbono preto, tal como a asa traseira, e grelhas “Black Matt”, segundo a marca. As pinças de travão são azuis, cor que a Bugatti apelida de Light Blue Sport e que também se encontra na pele que reveste o interior.

Bugatti Centodieci só há 10. Este é o de Cristiano Ronaldo

Nesta declinação do Chiron, a Bugatti reimaginou a silhueta do EB110, o que leva que o Centodieci tenha uma frente mais baixa e onde a grelha em forma de ferradura do desportivo do passado serve de inspiração para uma nova identidade visual, a promover a ligação ao passado. Não faltam sequer os faróis a remeter para o EB110, com um arranjo feito sob medida especificamente para esta edição limitada. De resto, sob o capot encontra-se o magistral 8.0 W16 quadriturbo da marca, a debitar 1600 cv (mais 100 cv que no Chiron), impelindo o Centodieci até aos 380 km/h, a velocidade máxima a que está limitado, depois de passar pela barreira dos 100 km/h em 2,4 segundos.

Despachada mais esta série especial, a marca francesa vai tratar de construir os Chiron que faltam – e já são menos de 100 – tendo ainda pela frente a construção de 40 Bolide para uso exclusivo em pista e 99 exemplares do roadster Mistral, cujas entregas se estenderão até 2024. São mais dois anos de trabalho assegurado.

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