Vão para o ar no próximo domingo, dia 8 de janeiro, as entrevistas exclusivas que o Príncipe Harry concedeu, no Reino Unido e nos Estados Unidos, aos jornalistas Tom Bradby e Anderson Cooper.

O duque de Sussex, de 38 anos, escolheu a iTV, no Reino Unido, e o programa “60 Minutes”, na americana CBS, para falar pela primeira vez sobre a sua autobiografia que tem lançamento marcado justamente para dois dias depois.

O trailer da entrevista a Anderson Cooper, divulgado este domingo, promete uma conversa “reveladora” sobre o livro “explosivo” mas não permite que se ouça de antemão qualquer declaração de Harry.

Já a iTV, que partilhou esta segunda-feira as primeiras imagens da conversa do Príncipe Harry com o apresentador do programa “News at Ten”, divulgou já alguns dos pontos altos da entrevista.

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“Gostava de ter o meu pai de volta. Gostava de ter o meu irmão de volta”, pode ver-se o duque de Sussex a dizer. “Não mostraram vontade absolutamente nenhuma de reconciliação. Eles acham que é melhor que nos mantenhamos, de alguma forma, como os vilões”, continua Harry, referindo-se a si e à mulher, Meghan Markle, e concluindo mais à frente: “Quero uma família, não uma instituição”.

“Spare”, qualquer coisa como “Suplente” ou “Dispensável”, foi o título que o príncipe escolheu para a autobiografia que a Penguin Random House publica no próximo dia 10 e que traz, há alguns meses, a família real britânica em suspenso.

De acordo com a editora, esta será uma “publicação histórica”, feita de “honestidade crua e inabalável… discernimento, revelação, auto-exame e sabedoria duramente conquistada sobre o poder eterno do amor sobre a dor”.

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A imprensa britânica, que não recebeu antecipadamente o livro, tem especulado sobre a possibilidade de, em “Spare”, o príncipe poder detalhar ainda mais os desentendimentos que, revelou no documentário ‘Harry & Meghan’, tem tido ao longo dos últimos anos com o irmão, dois anos mais velho.

Ao Sunday Times, uma fonte “com conhecimento do livro”, assegurou que muito dificilmente a relação entre Harry e William poderá vir a ser recuperada depois de “Spare” ser tornado público. “De uma forma geral, penso que o livro [será] pior para eles do que a família real está à espera. Tudo é posto a nu. Carlos sai melhor do que eu esperava, mas é duro para William, em particular, e até Kate é um pouco atacada. Há pormenores minuciosos, e uma descrição da luta entre os irmãos. Pessoalmente, não consigo ver como Harry e William serão capazes de se reconciliarem depois disto.”

O novo livro surge numa altura em que o duque de Sussex e a mulher, Meghan Markle,  conhecem um novo pico de sucesso, com o documentário homónimo que produziram para a Netflix a entrar diretamente para o número 2 do top americano da plataforma e a transformar-se no conteúdo mais visto na semana de estreia no Reino Unido e na Irlanda.

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