Nuno Melo considera “impossível” a hipótese de o CDS não aparecer na sondagem recentemente divulgada pela TVI/CNN. “É impossível. Zero é a expressão do impossível”, repetiu o líder do CDS, atirando à empresa que realizou a sondagem, a Pitagórica. “A sondagem foi manipulada e quando alguém manipula só interessa perceber a quem é que interessa. Certamente não foi ao CDS.”

Em declarações à margem de um evento do Partido Popular Europeu que decorre esta sexta-feira em Lisboa, e mesmo garantindo que não “desvaloriza o tema” do altar-palco da Jornada Mundial da Juventude, Nuno Melo considera que o mais importante é focar no essencial. “Este evento é uma boa notícia para Portugal e é importante que nos centremos no essencial e não no acessório. E o essencial é isto: as falhas do Governo na execução do Plano de Recuperação e Resiliência”, disse.

Nuno Melo argumentou que dos “16 mil milhões de euros que têm que ser aplicados até 2026” só “foram executados 9%”. Ainda no plano comparativo, o democrata-cristão e compara o dinheiro aplicado no evento que vai receber o Papa Francisco ao “meio milhão gasto numa só pessoa que foi administradora de uma empresa ou de 11 milhões numa Web Summit para receber 70 mil pessoas num fim de semana”.

Já na intervenção que encerrou a iniciativa, Nuno Melo disse que Marcelo Rebelo de Sousa já “não deve ter a dúvida se perdoa ou não o Governo. Isto é imperdoável”. O isto são “as 12 demissões e o fim da secretaria de estado da Agricultura”, que para Nuno Melo validam a ideia de que “é tempo de dissolver o Parlamento e termos eleições antecipadas”, voltando ao assunto que tem acossado o partido: “podem trazer todas as sondagens, mas o CDS estará por aqui”.

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