A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) exortou esta sexta-feira os jovens namorados cristãos a não terem medo de enfrentar os desafios com que são confrontados, resultado, entre outros fatores, da “cultura enraizada do provisório e do imediato”.

Os jovens namorados encontram hoje alguns desafios e provas no seu percurso: a cultura enraizada do provisório e do imediato, a pandemia que nos isolou e fragilizou relações, a guerra na Europa que deixa um rasto de destruição, o custo de vida a aumentar, os trabalhos precários ou desemprego”, reconhece a CELF, acrescentando que isto os coloca “perante a tentação de adiar escolhas definitivas, de viver apenas o momento e não fazer grandes planos”.

Para a comissão presidida pelo bispo auxiliar de Lisboa Joaquim Mendes, “o amor tem futuro e Jesus Cristo encoraja os jovens namorados para que não tenham medo“.

Numa mensagem divulgada esta sexta-feira a propósito do Dia dos Namorados, que se assinala a 14 de fevereiro, a CELF defende que o namoro, “quando vivido com verdade, vai incorporando, de forma natural e progressiva” as diferentes “dimensões e contextos de vida de cada um dos protagonistas: família e amigos, trabalho/estudo, vivência da fé em Igreja e noutros grupos, num caminho de progressivo crescimento e intimidade”.

O namoro cristão é, por excelência, um tempo privilegiado de conhecimento de si mesmo e do outro, passo a passo, sem “queimar etapas”. É um tempo de aprendizagem dos ritmos e tempos do outro, um tempo em que duas histórias de vida diferentes vão dando origem a uma narrativa comum”, acrescenta a mensagem.

A Comissão Episcopal do Laicado e Família alerta, ainda, que “esta vivência cristã do namoro contrasta com alguns exemplos a que assistimos nos filmes, em livros ou séries populares que, por vezes, transmitem um caráter mais provisório das relações“.

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