Dirigiu o dérbi que poderia ter decidido o título (empate em Alvalade a dois entre Sporting e Benfica), ficou “reservado” na última jornada da Primeira Liga, teve agora pela frente a primeira final da Taça de Portugal da carreira. Aos 35 anos, João Pinheiro, árbitro da Associação de Futebol de Braga, juntava às decisões dirigidas na Supertaça e na Taça da Liga aquela que é a prova rainha do calendário, cumprindo aquele que seria o 39.º jogo arbitrado na presente época em mais de dez provas nacionais e internacionais.
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Não se pode dizer que tenha sido um encontro “fácil”, nem tanto por eventuais lances de possíveis grandes penalidades mas pelas questões disciplinares e que levaram mesmo a duas expulsões com vermelhos diretos na segunda parte, primeiro de Wendell com auxílio do VAR (63′) e depois de Niakaté (79′).
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Em paralelo, e neste caso no decorrer da primeira parte, ambas as equipas ficaram a pedir mais cartões, no caso para Pepe por uma entrada logo no início do jogo, para Otávio que viria mesmo a ser admoestado e para Borja quando o lateral dos minhotos já tinha amarelo e fez uma falta sobre Pepe. No total, e além dos dois vermelhos, João Pinheiro mostrou também dez amarelos (quatro ao Sp. Braga, seis ao FC Porto).