O 18.º Festival Internacional dos Açores, que se realiza entre 31 de agosto e 16 de setembro, vai abranger, pela primeira vez, todas as ilhas do arquipélago, contando com artistas como Pavel Gomziakov, Júlio Resende e Herman José.

Estamos extremamente orgulhosos em anunciar que o Festival Internacional dos Açores irá percorrer, pela primeira vez, todas as nove ilhas do arquipélago açoriano. Chegamos à nossa maioridade e estamos a emancipar-nos, conquistando todo o arquipélago que sempre ambicionamos alcançar”, adianta o diretor artístico do festival, Tiago Nunes, numa nota enviada à agência Lusa.

Segundo a organização, o Festival Internacional dos Açores (FIA) estava “inicialmente planeado para abranger sete ilhas”, mas conseguiu estender-se a todo o arquipélago devido a um apoio da Direção-Geral das Artes.

O evento vai contar com concertos de Pavel Gomziakov, Andrei Korobeinikov, Tatiana Samouil, Gustaaf van Manen, António Capelo, Artur Pizarro, Adriano Jordão, André Gago, Júlio Resende, António Vitorino de Almeida, Maria João e Herman José.

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Para além da música clássica, “que caracteriza as origens do festival”, o FIA vai explorar o jazz, a música brasileira e “outras formas de expressão artística, como a participação da comunidade local, grupos de teatro locais e a comunidade”, estando agendadas “mais de 40 atividades” nos Açores.

A proposta do 18.º FIA aposta na celebração da multiculturalidade, cosmopolitismo e diversidade artística. Para além dos formatos mais tradicionais, exploramos a contemporaneidade de registos experimentais”, afirma o diretor.

O festival vai organizar formações de fotografia com Ana Proença na ilha Terceira, que pretendem “sensibilizar o público a agir de maneira responsável e a proteger o meio ambiente”.

“Para além da programação artística existe uma componente de responsabilidade social onde se prevê o desenvolvimento de parcerias locais, com agentes educativos (conservatório, escolas e grupos de teatro locais), para introduzir a formação e sensibilização de públicos“, conclui a organização.

O FIA foi criado em 1984 pelo então diretor regional de Cultura, Jorge Forjaz, e pelo músico Adriano Jordão, tendo sido suspenso em 2002 e retomado em 2021.