Já se encontra disponível em Portugal uma versão “melhorada” do ë-C4 e do ë-C4 X, conferindo a estes dois modelos eléctricos da Citroën argumentos mais interessantes para disputar o segmento C. À semelhança do que tem vindo a acontecer nas gamas a bateria de outras marcas da Stellantis, nomeadamente a Opel, a Peugeot e a DS, também o construtor do double chévron passa a propor um novo conjunto motopropulsor, combinando um motor eléctrico de 115 kW/156 cv e uma bateria com 54 kWh de capacidade. Mais eficiente do que a versão até agora disponível, esta proposta anuncia até 420 km de autonomia e, para já, apresenta-se exclusivamente no nível de equipamento de topo, o Shine, por apenas mais 1000€ que os ë-C4 e ë-C4 X equivalentes de 136 cv, com bateria de 50 kWh e até 360 km de autonomia entre recargas.

Comercializados por 44.285€ e 44.335€, respectivamente o ë-C4 e a sua variante mais crossover/fastback, estes dois eléctricos da Citroën passam assim a usufruir de um incremento da autonomia de quase 17% face à primeira geração. Esse ganho deve-se quer a uma motorização mais eficiente, isto é, que apesar de mais potente é menos penalizadora em termos de consumo, quer a uma bateria com mais 4 kWh, um aumento ligeiro, pelo que o maior benefício advirá de uma nova combinação química, mantendo os materiais, mas fazendo variar a sua proporção. Ao invés de 60% de níquel, 20% de manganês e 20% de cobalto, o novo acumulador possui 80% de níquel, 10% de manganês e 10% de cobalto. Segundo a Citroën, tal permite uma melhor densidade energética, o que se traduz com ganhos em volume (mais compacto) na “arrumação” das 102 células em 17 módulos. Com bomba de calor de série, o que é essencial para optimizar a regulação térmica nas cargas rápidas (100 kW em corrente contínua), a nova bateria também promete uma maior longevidade, embora a marca não concretize a comparação com a bateria de primeira geração, que vai continuar a ser comercializada.

Embora a capacidade da nova bateria seja ligeiramente superior à de 50 kWh, não há qualquer alteração nos tempos de carregamento. O que muda, isso sim, é o alcance entre visitas ao posto de carga, cortesia sobretudo de um consumo mais baixo, na ordem dos 12 kWh/100 km, segundo a marca. Em cidade, o terreno mais vantajoso para as mecânicas eléctricas, seja pelo ritmo mais lento, seja pelas circunstâncias mais propícias à regeneração de energia, estas novas versões da berlina compacta e do ë-C4 X oferecerão aos utilizadores “mais 30 km de condução em condições de tráfego urbano, mesmo com temperaturas próximas de 0°C”, assegura a Citroën.

Abaixo encontra as tabelas de preços em vigor actualmente:

Fonte: Citroën Portugal

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