O lucro da NOS caiu 5,7% no primeiro semestre, face a igual período de 2022, para 80,5 milhões de euros, impactado pelo investimento e contexto macroeconómico, divulgou a operadora nesta quarta-feira.

“O resultado líquido atribuível aos acionistas da NOS reduziu-se 5,7% para 80,5 milhões de euros, dado o crescimento acentuado das depreciações e amortizações como resultado dos contínuos investimentos que a empresa tem vindo a realizar, bem como pelo aumento das taxas de juro na estrutura de custos e devido ao atual contexto macroeconómico”, explica a empresa liderada por Miguel Almeida.

As receitas consolidadas “cresceram 4,5% para 775,2 milhões de euros”, refere a NOS, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As receitas de telecomunicações subiram 3,5% para 746,6 milhões de euros, com o aumento do número de serviços, registando um “crescimento de 9% nos serviços móveis pós-pagos”.

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As receitas de cinema e audiovisuais cresceram 15,2% para 45 milhões de euros, sendo que nos cinemas “as vendas de bilhetes cresceram 36,8%, para 3,5 milhões”.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado cresceu 9,4% em termos homólogos, para 352,6 milhões de euros, “com o EBITDA das telecomunicações a atingir 331,3 milhões, mais 10,1% que no ano anterior”.

NOS apresenta um conjunto de “resultados robustos” no 1º semestre, disse CEO

O presidente executivo (CEO) da NOS, Miguel Almeida, afirmou que o grupo apresenta no semestre “um conjunto de resultados robustos” e que no final de junho a sua rede 5G “chegava já a mais de 90% da população”.

“A NOS apresenta, no primeiro semestre de 2023, um conjunto de resultados robustos, reflexo da recetividade e confiança dos clientes perante as ofertas que disponibilizamos, assentes em redes de última geração consistentemente reconhecidas por entidades independentes”, afirma Miguel Almeida, em comunicado.

No final de junho, “a melhor e mais extensa rede 5G em Portugal chegava já a mais de 90% da população, resultado do investimento contínuo em tecnologia e do foco em inovação e qualidade de serviço”, acrescenta o gestor.

“Ao disponibilizarmos a mais completa experiência de comunicações, reforçamos a aposta clara na aceleração da transição digital de Portugal e na competitividade da nossa economia”, defende Miguel Almeida, apontando que, paralelamente, o grupo fortaleceu o compromisso “com o desenvolvimento do país, a nível económico, social e ambiental”, ao trabalhar em conjunto com empresas, instituições e municípios, “preparando-os cada vez mais para o futuro”.