Pode não parecer, mas o novo Mini Countryman assenta que nem uma luva sobre a plataforma que, até aqui, já foi utilizada pela BMW nos seus X1 e iX1. Sim, porque o novo SUV da marca britânica vai ser proposto com motor a combustão, mas igualmente com um ou dois motores eléctricos, alimentados por bateria.

A nova plataforma permite ao Countryman crescer 13 cm face ao seu antecessor (total 4,429 m), enquanto a altura ganha 6 cm, o que assegura um habitáculo mais espaçoso. E se a estética é mais moderna, respeita na íntegra a base estilística do SUV inglês, só que agora interpretada de forma mais harmoniosa para optimizar a aerodinâmica. Daí um Cx de 0,26, em vez de 0,31 da geração que vai ser substituída.

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Além do maior espaço no habitáculo, onde a largura ao nível dos ombros aumenta 3 cm à frente e 2,5 cm atrás, a mala também dá um salto no bom sentido, atingindo 460 litros, ou seja, mais 55 do que na geração anterior. Com o rebatimento da segunda fila de bancos – que é regulável longitudinalmente 13 cm, para privilegiar o espaço para as pernas ou para malas –, a bagageira pode crescer até aos 1450 litros.

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Além das motorizações convencionais, a gasolina ou a gasóleo, a Mini propõe duas versões eléctricas, ainda que montadas sobre uma plataforma que nasceu para modelos a combustão. O Countryman com apenas um motor e tracção à frente, denominado E, recorre a uma unidade com 204 cv e 250 Nm, alimentada por uma bateria com uma capacidade útil de 64,7 kWh, o que lhe permite anunciar em WLTP 462 km de autonomia (valor ainda estimado), além de 170 km/h de velocidade máxima e 8,6 segundos de 0-100 km/h.

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O Countryman SE ALL4 será o mais possante da gama, montando dois motores eléctricos para usufruir das vantagens da tracção integral. A potência total é de 313 cv e 494 Nm, o que reduz o tempo necessário para ir de 0 a 100 km/h para 5,6 segundos, enquanto o limite de velocidade sobe para 180 km/h. A bateria instalada nesta versão mantém a capacidade (64,7 kWh) e, curiosamente, apesar de montar um motor adicional, o que se traduz por mais peso e mais potência, reivindica o mesmo consumo e autonomia (462 km, valor ainda sujeito a confirmação).

A Mini continua comprometida a tornar-se 100% eléctrica até 2030, pelo que é natural que as versões do Countryman que suscitaram maior interesse no Salão de Munique tenham sido precisamente o E e o SE. Veja em baixo a apresentação do novo Countryman, bem como a do novo Mini Cooper: