Carlos Moedas lembra que, para haver “uma visão de conjunto dos transportes em Lisboa”, há que “ter o Metro e a Carris” sob a alçada da autarquia.

Em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) reconhece a diferença dos utilizadores de transportes públicos em distinguir que o Metro de Lisboa não é gerido pela autarquia, mas sim pelo Governo. Como exemplo, refere que recebe queixas sobre o Metro “todo os dias”. Moedas, que assumiu a liderança da autarquia lisboeta há dois anos, diz que as reclamações que lhe chegam, por exemplo sobre o funcionamento das escadas rolantes das estações, são direcionadas para o presidente do Metro, com quem tem “uma ótima relação”.

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“Não faria sentido, de uma vez por todas, se queremos falar numa mobilidade em conjunto, que o Metro também fosse responsabilidade da Câmara Municipal?”, questiona Moedas. O autarca sublinha que “faria todo o sentido que o Metro fosse gerido pela Câmara”, assim como a Carris.

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Moedas diz que “há muito na cidade que tem de ser pensado de uma maneira diferente”, garantindo que a CML “tem capacidade para o fazer”. E, vinca, “se é para assumir as culpas, então [vai] assumi-las por inteiro”.

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