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O primeiro-ministro, António Costa, não escondeu a satisfação com a notícia que Portugal, Espanha e Marrocos vão organizar o Campeonato do Mundo de Futebol de 2023, incluindo ainda três jogos na América do Sul, confirmada esta quarta-feira pela FIFA. “É com grande alegria que recebemos a notícia de que o Mundial de Futebol 2030 será organizado em conjunto por Portugal, Espanha e Marrocos. Felicitamos a Federação Portuguesa de Futebol pelo empenho e trabalho desenvolvido”, escreveu o primeiro-ministro no X, antigo Twitter.

Marcelo Rebelo de Sousa utilizou o site da Presidência da República para partilhar que já era “convicção do Presidente da República” que a candidatura de Portugal e Espanha à organização do Campeonato do Mundo de Futebol Masculino de 2030 seria uma “candidatura vencedora”.

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“O resultado hoje conhecido supera as expetativas, porque passou de uma candidatura apenas europeia, a uma candidatura europeia, africana e sul americana, ligando países que têm uma História em comum”, congratulou ainda.

Também Ana Catarina Mendes, ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, reagiu, neste caso a partir da Assembleia da República, à realização do campeonato do mundo em “três continentes e seis países”, garantindo que esta é uma “prova de que o desporto é também ele a inclusão, a integração e a diversidade de culturas e tem também esse papel essencial”.

Aproveitou para felicitar a Federação Portuguesa de Futebol pelo empenho na candidatura, destacando o “trabalho conjunto com o Governo português para que a candidatura tivesse sucesso”. A ministra considera que esta é uma “oportunidade para Portugal mostrar a capacidade de organização de grandes eventos, sendo que acabámos de vir da Jornada Mundial da Juventude, onde demonstrámos grande capacidade de organização”.

Segundo Ana Catarina Mendes, este é um “dia de celebração para os portugueses, para o futebol, mas também para o desporto em Portugal”. E destacou que  a decisão de que a FIFA tomou deve orgulhar todos os portugueses. “É mais uma possibilidade para uma boa organização e para mais uma vez demonstrarmos a boa organização de eventos internacionais. O que posso garantir é o empenho para que tenhamos uma belíssima participação neste Campeonato do Mundo”, acrescentou.

António Costa e Silva, ministro da Economia e do Mar também já reagiu à escolha de Portugal como um dos anfitriões do evento desportivo. Mostrou-se “feliz”, mas recordou o que correu mal com a organização do Campeonato Europeu de 2004. “Estou feliz com essa notícia, somos um país de amantes de futebol, vai ter um impacto na Economia, mas podemos fazer muito mais trabalho, não é o Futebol que nos vai salvar”, afirmou em declarações a jornalistas.

O membro do Governo garante que está mais preocupado “com aquilo que vai ficar para o futuro” e recorda o “exemplo do Euro 2004 que trouxe estádios“, alguns que “hoje estão desaproveitados”. Mais importante do que o futebol, garante, “temos que apostar naquilo que vai transformar a Economia Portuguesa”.

Luís Montenegro, à semelhança de António Costa, utilizou a sua página oficial no X, antigo Twitter, para parabenizar a escolha de Portugal como um dos países organizadores do Mundial 2030. Considera esta uma “oportunidade de projeção do país no mundo”. E apela: “Que sejamos capazes de ter uma organização sóbria, moderna e transparente.”

IL chama ministra ao Parlamento para saber “custo total do evento” e Chega espera que Portugal saia “vencedor” com organização

A Iniciativa Liberal anunciou esta quarta-feira que vai chamar a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares à Assembleia da República. “Temos um conjunto de perguntas que gostaríamos de ver respondidas e por isso mesmo vamos chamar a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares ao Parlamento”, disse Ana Patrícia Costa Gilvaz, deputada liberal. E justificou a o pedido: “É importante perceber qual é que vai ser o apoio do Governo português a essa mesma candidatura e qual vai ser o custo total que o evento vai ter.”

André Ventura, deputado e líder do Chega, também reagiu ao papel de Portugal enquanto um dos organizadores do Mundial 2030. “É uma grande notícia para o futebol português”, afirmou. Mas não perdeu a oportunidade para colocar os responsáveis dos organismos que tutelam o futebol em Portugal em alerta. Espera que estes “saibam, ao contrário do que aconteceu com outros eventos, potenciar que Portugal seja verdadeiramente vencedor [com a organização]”.