Os pagamentos aos beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) aumentaram para 2.641 milhões de euros até quarta-feira, mais 23 milhões de euros do que o valor contabilizado até à semana anterior.

No total, os beneficiários já receberam 16% do programa.

De acordo com o último relatório de monitorização, com os maiores montantes pagos estão as empresas (775 milhões de euros), as entidades públicas (744 milhões de euros) e as empresas públicas (338 milhões de euros).

Abaixo disto estão as escolas (234 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (176 milhões de euros), as famílias (146 milhões de euros), as instituições de ensino superior (140 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (48 milhões de euros) e as instituições da economia solidária e social (47 milhões de euros).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A execução do PRR segue em 17% dos marcos e metas acordados com a União Europeia.

Por sua vez, as aprovações ascenderam a 14.358 milhões de euros, o que corresponde a 86% do total.

Destacam-se, com os maiores montantes aprovados, as empresas (4.550 milhões de euros), as entidades públicas (4.265 milhões de euros) e as empresas públicas (2.244 milhões de euros).

Seguem-se as autarquias e áreas metropolitanas (1.442 milhões de euros), as instituições de ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (369 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (357 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e as famílias (177 milhões de euros).

Até 4 de outubro, foram submetidas 200.037 candidaturas ao PRR e 143.349 estão aprovadas.

Em 22 de setembro, a Comissão Europeia aprovou a revisão do PRR de Portugal, que ascende agora a 22.200 milhões de euros.

Esta alteração integra a dotação financeira do programa energético europeu RepowerEU (704 milhões de euros), bem como a que não foi utilizada da reserva de ajustamento ao Brexit (81 milhões de euros).

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.