Devido à passagem do furacão Otis em Acapulco, no México, pelo menos 48 pessoas morreram, seis estão desaparecidas e dezenas estão feridas. A população está desesperada pela falta de água e de alimentos, bem como pelas falhas de eletricidade e telecomunicações, a juntar-se à escassez de combustível.

Pelo menos 48 pessoas morreram, seis estão desaparecidas e dezenas ficaram feridas à passagem do furacão Otis em Acapulco, no México, onde se registaram danos materiais avultados, indicaram as autoridades num novo balanço.

Pelo menos 263 pessoas de 15 países foram também localizadas e retiradas de Acapulco, no estado de Guerrero, informou no domingo a Secretaria de Relações Exteriores do México.

Os países de origem de um dos grupos são Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, Japão, Peru e Suíça, enquanto outros estrangeiros são provenientes de nações como Bélgica, Costa Rica, Cuba, Estados Unidos, França e Reino Unido.

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Num vídeo publicado nas redes sociais no domingo, o Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, garantiu que “toda a atividade económica, turística e comercial será brevemente reativada” em Acapulco, numa reação ao impacto do furacão, que atingiu a região na quarta-feira.

Desde sexta-feira à tarde, cerca de 10.000 elementos do exército, da marinha e da Guarda Nacional tentam pôr ordem numa população desesperada e frustrada pela falta de água e de alimentos, bem como pelas falhas de eletricidade e telecomunicações, a juntar-se à escassez de combustível.

O Otis intensificou-se em menos de 12 horas, passando de tempestade tropical a furacão de categoria 5, tornando-se um dos ciclones mais poderosos da história do oceano Pacífico.

Furacão Otis atingiu o México na categoria máxima. Acapulco foi a zona mais afetada