A ministra da Defesa garantiu terça-feira que o apoio de Portugal à Ucrânia, dada a guerra causada pela invasão russa, não será afetado durante o período do Governo de gestão, devido às eleições de março, reafirmando “o compromisso” do país.

“Não creio. Há um grande consenso nacional sobre a nossa ajuda à Ucrânia e, de uma forma geral, concordamos que é algo que tem de ser feito”, declarou Helena Carreiras, quando questionada sobre eventuais impactos de um Governo de gestão nos compromissos portugueses relativamente ao apoio à Ucrânia.

“Aliás, nesta reunião de ministros da Defesa, acabei por reafirmar esse nosso compromisso de apoio à Ucrânia, dando conta daquilo que estamos a fazer e que vai sendo informado e disponibilizado na nossa página, também manifestando a nossa permanência nas coligações em que estamos de apoio à Ucrânia, o trabalho na missão Europeia […] e, portanto, a mensagem foi a de uma continuidade do apoio à Ucrânia”, elencou a governante, falando em declarações aos jornalistas portugueses em Bruxelas.

Nestas declarações após uma reunião com ministros europeus da tutela, Helena Carreiras apontou que isso mesmo “foi solicitado pelo ministro da Defesa ucraniano”, Rustem Umerov, que participou nesta reunião por videoconferência.

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“E, portanto, é um trabalho que vai continuar numa perspetiva de mais longo prazo”, adiantou.

Já questionada sobre a sua permanência no executivo, Helena Carreiras garantiu: “Com certeza, estou a cumprir a missão que me foi confiada e é isso que farei até ao fim. Sou ministra da Defesa e estarei até à altura da mudança de Governo”.

Ainda assim, “exercerei a minha função com os limites que essa que essa situação de gestão impõe, mas sim em plenitude, naturalmente”, concluiu.