O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), desceu, esta semana, 0,8% para a gasolina e subiu 0,4% para o gasóleo, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira.

De acordo com o regulador, o preço eficiente “registou uma atualização, face à semana passada, de -0,8%, para a gasolina e de +0,4% para o gasóleo” tendo em conta “a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em -2,0% e do gasóleo simples em +0,8%”.

Assim, “para a semana de 27 de novembro a 03 de dezembro, o preço eficiente antes de impostos é de 0,796 euros/litro para a gasolina 95 simples e de 0,899 euros/litro para o gasóleo simples”, sendo que “após impostos, o preço eficiente fica nos 1,690 euros/litro, para a gasolina 95 simples, e nos 1,651 euros/litro para o gasóleo simples”.

No que diz respeito à semana anterior, verificou-se que “a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 4,5 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 6,1 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples”.

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Assim, destacou, “em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 2,6% acima do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 3,6% acima” deste preço.

Por fim, no que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), “a gasolina 95 simples e o gasóleo simples apresentaram um desvio face ao preço eficiente de -0,6% e de -1,0%, respetivamente”, sendo que “em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em -1,1 cêntimos/litro abaixo, e para o gasóleo simples, em -1,7 cêntimos/litro abaixo, dos respetivos preços eficientes”.

O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.