A identidade do artista Bansky sempre foi um mistério, mas a incógnita poderá chegar ao fim, caso a disputa entre a empresa que representa o artista e dois colecionadores que compraram uma impressão — e não sabem se é verdadeira — avance para tribunal. Em causa está a polémica obra “Monkey Queen” que retrata a Rainha Isabel II como um macaco de jóias.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, dois colecionadores, Nicky Katz e Ray Howse, estão há três anos à espera que a empresa de Bansky, a Pest Control, confirme a autenticidade da obra. O objetivo destes dois colecionadores é saber se a impressão que têm — e que compraram em 2020 por cerca de 35 mil euros — faz parte de um lote único de 150 impressões. Para isso, foi feito um pedido à empresa que representa Bansky e terá sido também pago um pedido de autenticidade, mas a confirmação nunca chegou.

“Estamos na terra de ninguém e é muito dinheiro. Eles dizem ser os representantes oficiais do trabalho deste artista, mas isto acontece há três anos”, explicou Nicky Katz ao mesmo jornal, acrescentando que, neste momento, a obra vale entre 64 mil e 80 mil euros, caso seja verdadeira. O colecionador referiu ainda que, uma vez que a empresa se mantém em silêncio, o caso poderá mesmo avançar para tribunal e, nesse caso, a entidade de Bansky terá de ser revelada.

Banksy pode ter revelado o seu verdadeiro nome em entrevista de 2003

A especulação à volta da identidade de Bansky dura há vários anos, sendo que uma das últimas hipóteses foi avançada em novembro do ano passado, quando numa entrevista dada por Bansky em 2003, Nigel Wrench, ex-jornalista especializado em temas de arte do canal televisivo inglês, perguntou a Banksy se “Robert Banks” era o seu nome. E o artista respondeu: “É Robbie”.

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