O grupo automóvel alemão Volkswagen obteve um lucro líquido de 16.013 milhões de euros em 2023, mais 7,6% do que no ano anterior, depois de crescer tanto em unidades entregues como em receitas.

Segundo noticiou hoje o fabricante automóvel em comunicado, o volume de negócios cresceu 15,5% em 2023 face a 2022, para 322.284 milhões de euro, dos quais 137.770 milhões de euros correspondiam ao Core Brand Group, onde se agrupam Volkswagen, Skoda e Seat.

A empresa teve um volume de negócios 11,5% superior na sua unidade topo de gama (Audi, Lamborghini, Bentley e Ducati), até 68,865 milhões de euro, enquanto as receitas dos automóveis desportivos Porsche cresceram 7,9%, para 37,349 ME.

A divisão de camiões, que conta com as marcas MAN, Volkswagen Truck & Bus, Scania e Navistar, faturou 45.731 ME, mais 15,7% relativamente ao período homólogo, enquanto o volume de negócios do software Cariad cresceu 35,4%, para 1.078 milhões de euro.

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Durante o ano de 2023, a Volkswagen entregou 9,24 milhões de unidades em todo o mundo, o que representa um aumento de 11,8% em relação ao ano anterior, enquanto as vendas aumentaram 10,4%, para 9,36 milhões e a sua produção cresceu 6,8%, para 9,3 milhões de euro.

No que diz respeito ao negócio de baterias, a empresa informou que o aumento dos investimentos e dos custos de construção de equipamentos em vários países levou a uma perda operacional de 400 milhões de euro e a uma saída de caixa de 800 milhões de euro.

O EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] caiu 2,2% em 2023, para 36.513 MEuro, enquanto o fluxo de caixa líquido atingiu 10.698 milhões.

No último trimestre do ano, a fabricante automóvel faturou mais 14,5%, chegando aos 87,182 milhões de euro, enquanto as entregas aumentaram 14,4%, para 2,5 milhões de unidades.

Olhando para 2024, a Volkswagen espera que seja um ano recorde para novos modelos, com mais de 30 lançamentos, bem como novos investimentos em atividades de baterias.

Neste sentido, já garantiu no início de março que esperava que os seus rendimentos aumentassem 5% este ano e que o desempenho operacional das vendas oscilasse entre 7% e 7,5%.

A empresa propôs a distribuição de um dividendo de nove euros por ação, o que representa um aumento de 0,3 euros relativamente à remuneração aos acionistas no ano anterior.