O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), aumentou 0,4% para a gasolina e desceu 0,2% para o gasóleo, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira.
De acordo com o documento, “para a semana de 18 de março a 24 de março, o preço eficiente antes de impostos é de 0,855 euros/litro para a gasolina 95 simples e de 0,905 euros/litro para o gasóleo simples”, sendo que após impostos, “fica nos 1,763 euros/litro, para a gasolina 95 simples, e nos 1,659 euros/litros para o gasóleo simples”.
Assim, disse a ERSE, o preço eficiente “registou uma atualização, face à semana passada, de +0,4%, para a gasolina e de -0,2% para o gasóleo, tendo em conta a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em +1,0% e do gasóleo simples em -0,4%”.
Já em relação à semana anterior verificou-se que a média dos preços de venda ao público “anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 2,2 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 2,3 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples”.
Assim, “em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 1,2% acima do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 1,4% acima” deste preço.
Já no que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), a gasolina 95 simples e o gasóleo simples “apresentaram um desvio face ao preço eficiente de -1,5% e de -3,1%, respetivamente”, sendo que, “em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em -2,5 cêntimos/litro abaixo, e para o gasóleo simples, em -5,1 cêntimos/litro abaixo, dos respetivos preços eficientes”, disse a ERSE.
O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.