O ministro da Economia, Pedro Reis, defendeu,esta sexta-feira, a necessidade de “colocar o Banco de Fomento em definitivo a chegar às empresas”, acrescentando que é “profundamente a favor” da existência da instituição.

Pedro Reis falava na apresentação do 27.º CEO Survey sobre perspetivas dos gestores em Portugal da PWC, em Lisboa.

“Devo dizer que sou profundamente a favor da existência do Banco de Fomento“, afirmou, rematando: “Operacionalizemo-lo”.

O governante salientou que o Banco de Fomento “tem de cumprir a sua missão” e “colmatar as falhas de mercado”.

Na mesma apresentação, Pedro Reis, afirmou ainda que a produtividade implica “um choque fiscal” e enquanto não for promovido “retira energia em recursos” à economia, mas alerta para não se cair numa visão reducionista.

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Durante a sua intervenção, onde salientou por várias vezes estar a trabalhar para as empresas, o ministro da Economia, elencou eixos de atuação para dinamizar a economia portuguesa e os seus desafios.

No que respeita à produtividade, o governante defendeu ser necessário um choque fiscal.

“É daqueles que enquanto não for promovido retira energia em recursos à economia, às pessoas, às famílias, às empresas”, referiu.

“Mas também [é preciso] não cair na visão reducionista que todo o programa que existe para a economia é o choque fiscal”, advertiu.