O Ministério da Saúde pediu esta terça-feira que o inquérito aberto pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para apurar as circunstâncias da morte de um doente no hospital de Viana do Castelo “decorra com a urgência desejável”.

Em resposta, por escrito, a um pedido de esclarecimento esta terça-feira enviado pela Lusa, o Ministério da Saúde diz “aguardar a conclusão do referido inquérito, reforçando a necessidade de que o mesmo decorra com a urgência desejável”.

O Jornal de Notícias (JN) noticiou que um homem, de 57 anos, morreu na passada sexta-feira, cerca de sete horas depois lhe ter sido atribuída pulseira verde na triagem.

À Lusa, a ULSAM referiu esta terça-feira ter procedido à abertura de um inquérito e manifestou pesar à família.

“O Ministério da Saúde lamenta esta morte e apresenta os mais sentidos votos de pesar à família”, refere a nota.

O Ministério da Saúde realçou ainda a decisão do conselho de administração da ULSAM de abrir, “de imediato, um inquérito interno a este caso, cumprindo a sua obrigação de avaliar com rapidez e tecnicamente a situação da morte ocorrida nesta unidade”.

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Hospital de Viana do Castelo abre inquérito à morte de doente na urgência

Segundo o JN, e com base no testemunho de um familiar, “o homem deu entrada no hospital na última sexta-feira, cerca das 11h30 horas, apresentando sintomas como dor no peito e um braço dormente”.

Na triagem, acrescenta o diário, “foi-lhe atribuída pulseira verde (para situações menos urgentes, que podem aguardar atendimento no espaço de 120 minutos)”.

O homem “não terá sido atendido até cerca das 15h30 horas, quando caiu inanimado na sala de espera”, refere o jornal, acrescentando que o homem “foi socorrido nessa altura, mas perto das 19h00 foi comunicado o óbito à família”.

A agência Lusa enviou esta terça-feira, por escrito, um pedido de esclarecimento à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e aguarda resposta.