O maestro titular da Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML), entidade que celebra 32 anos de existência, disse à Lusa que o projeto “continua bem vivo e sempre com uma grande irreverência artística de crescimento”.

Em declarações à agência Lusa, o maestro titular e diretor artístico, Pedro Neves, afirmou: “Após os seus 32 anos de existência, o ideal que nos move é único, cruzando a pedagogia com a vivência de uma orquestra profissional“.

A OML festeja o seu 32.º aniversário na segunda-feira, às 21h00, no Teatro Tivoli, em Lisboa, com um concerto, sob a batuta de Pedro Neves, com obras de Berlioz e Ravel.

De Hector Berlioz (1803-1869) será interpretada a Sinfonia Fantástica e, de Maurice Ravel (1875-1937), “Bolero”.

Sobre o projeto da Metropolitana, o maestro e diretor artístico acrescentou: “Aprendemos uns com os outros através de todas as nossas experiências cruzadas, receita esta que tem dado tantos frutos ao longo deste já longo caminho”

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A sua originalidade é a sua coluna vertebral ímpar, fazendo-nos acreditar num futuro auspicioso, com cada vez mais sentido na sociedade cultural que queremos construir para as próximas gerações”, rematou Pedro Neves.

A Metropolitana foi constituída em março de 1992, numa iniciativa do maestro Miguel Graça Moura, visando “divulgar e ensinar a música clássica”, como se lê no seu “site”.

A Metropolitana, tutelada pela Associação Música, Educação e Cultura (AMEC), inclui a OML e a Orquestra Académica Metropolitana, e ainda a Academia Nacional Superior de Orquestra, o Conservatório de Música da Metropolitana e a Escola Profissional Metropolitana.

A OML já gravou vários álbuns, como “Lamentos”, de António Pinho Vargas, sob a direção de Pedro Neves, com a participação das solistas Ana Pereira (violino) e Joana Cipriano (viola d’arco), que foi distinguido, este ano, como Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita nos Prémios da Música Portuguesa PLAY.