Na Alemanha, a Suíça está a assumir-se como uma das maiores surpresas deste Campeonato da Europa. Na fase de grupos, terminaram em segundo lugar no Grupo A, com cinco pontos, tendo somado um empate frente à Alemanha. O aviso estava dado e, este sábado, foi a vez da campeã da Europa provar o veneno suíço, perdendo sem margem para dúvidas (2-0).

Mamma mia! Este chocolate é dos bons e dá para a campeã levar para casa (a crónica do Suíça-Itália)

No duelo de Berlim, Remo Freuler e Ruben Vargas foram os dois elementos em destaque na formação comandada por Murat Yakin. O primeiro golo foi da autoria do médio, que apareceu dentro da área a completar um passe do avançado. O segundo saiu dos pés de Vargas e fez levantar o Olímpico. Ambos estrearam-se a marcar em Europeus este sábado e, no caso do avançado, o jogo foi histórico porque juntou o golo a uma assistência, algo que, na seleção helvética, só Aebischer conseguiu fazer… nesta edição.

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Com este triunfo, a seleção helvética chegou ao quarto jogos sem derrotas nesta edição do Europeu e igualou mais um registo histórico: com a presença nos quartos de final, está a um triunfo de alcançar a melhor prestação de sempre num Europeu ou Mundial. Esta é ainda a primeira edição do Europeu em que a Suíça consegue somar dois triunfos.

Em sentido inverso, Itália não conseguiu confirmar o estatuto de campeão europeia e esta é a terceira edição consecutiva em que o campeão em título perde nos oitavos de final. Em 2016, Espanha caiu precisamente contra os italianos (2-0) e, em 2020, Portugal foi eliminado pela Bélgica (1-0). A azzurra rubricou ainda a pior prestação no Campeonato da Europa desde 2004, ano em que não passou da fase de grupos.