Cerca de três dezenas de trabalhadores da ciência concentraram-se nesta quarta-feira junto ao edifício da Alfândega do Porto para exigir ao Governo o fim da precarização na ciência e pela sua integração nas carreiras.

Na Alfândega do Porto decorre o encontro “Ciência 2024”, que conta com investigadores, reitores e membros do Governo da área do Ensino Superior, nomeadamente o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.

À chegada, o ministro foi interpelado pelos manifestantes, mas, sem parar para conversar, foi dizendo apenas: “estamos a trabalha nisso”.

O protesto, que é organizado por um conjunto de associações e estruturas sindicais, visa acabar com a precarização dos investigadores — com bolsa, contrato a termo e outros vínculos laborais –, de docentes, dos gestores e comunicadores da ciência.

João Cruz, da Fenprof, disse aos jornalistas que o objetivo desta manifestação é “recordar que a ciência em Portugal está a ser feita em cima do trabalho de 4.000 pessoas, 3.500 com contrato a prazo, e, dentro destes, estão entre dois a três mil investigadores com contrato a prazo a terminar este ano e em 2025”.

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