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Um piloto russo indignado com o ataque do seu exército ao principal hospital pediátrico de Kiev, na segunda-feira, revelou aos serviços secretos militares ucranianos (GUR) a identidade dos comandantes responsáveis, segundo o jornal Ukrainska Pravda.

Hospital pediátrico em Kiev: no dia seguinte ao ataque, Ucrânia acusa Rússia e Moscovo responsabiliza Kiev… e Noruega

Uma fonte do GUR citada pelo jornal adianta que a informação dada inclui dados confidenciais sobre as identidades de mais de 30 comandantes da 22.ª Divisão de Aviação de Bombardeiros Pesados da Rússia.

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O piloto enviou os dados através de um canal do Telegram que os serviços secretos militares ucranianos criaram para os russos que desejam cooperar com a Ucrânia.

O piloto — que serve na mesma divisão baseada no aeródromo militar de Engels — terá decidido transmitir os dados por estar indignado com o ataque ao hospital em Kiev.

A informação fornecida é, segundo a fonte do GUR, uma das mais valiosas obtidas pela Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, e inclui uma fotografia de grupo de todos os comandantes e dados pessoais deles e das suas famílias.

Um ataque com mísseis russos destruiu na segunda-feira parte das instalações do hospital pediátrico de Kiev, o maior centro médico para crianças da Ucrânia.

O ataque às instalações onde mais de 600 crianças estavam a ser tratadas matou duas pessoas e provocou ondas de choque na sociedade ucraniana e na opinião pública internacional, incluindo em Portugal.