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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esta sexta-feira que compreende a ausência do líder do PS, Pedro Nuno Santos, na reunião sobre o próximo Orçamento de Estado.

“Compreende-se que, se não é possível uma representação ao mais alto nível, que o líder da oposição, não estando o primeiro-ministro, se faça substituir por alguém com peso, seu representante, e há de haver ocasiões para se encontrarem os dois”, reagiu Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas.

No final da cerimónia de inauguração do Museu de Aristides de Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal, distrito de Viseu, o Presidente da República falou aos jornalistas sobre o facto de o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, não comparecer na reunião desta sexta-feira sobre o Orçamento do Estado.

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“Há vários momentos, o momento de hoje em que, infelizmente, o senhor primeiro-ministro não pode estar por razões de saúde, mas é fundamental que recupere, porque tem para a semana uma viagem pesada a Angola, de vários dias, e não há nada pior que ter viagens ao estrangeiro partindo doente”, desejou o Presidente.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda, sobre a reunião de preparação do Orçamento de Estado que, apesar da ausência do primeiro-ministro por motivos de saúde, “nem por isso deixou de haver”.

“E acho importante que haja, um primeiro contacto, ouvindo os partidos políticos, para começarem a dizer o que é que pensam sobre o orçamento, mas penso que vai depois haver muitos outros encontros”, apontou.

Pedro Nuno Santos afirmou esta sexta-feira de manhã aos jornalistas, à chegada a Cabanas de Viriato para marcar presença na inauguração do Museu Aristides de Sousa Mendes, que o PS estará presente na reunião.

“O primeiro-ministro [Luís Montenegro] não pode estar presente e, portanto, estarei numa próxima oportunidade com o senhor primeiro-ministro. Não há drama nenhum, não há nenhum problema”, referiu.

Segundo o secretário-geral do PS, “há um bom ambiente e boa vontade”.

“O primeiro-ministro não pode ir por razões de saúde, que nós obviamente respeitamos. Nós não escolhemos ter problemas de saúde, antes pelo contrário, já tive oportunidade de lhe desejar as melhoras”, acrescentou, negando qualquer “clima de crispação”. “Nós temos todos que trabalhar”, concluiu.