Um incêndio rural que deflagrou este sábado ao início da manhã na freguesia de Cabreiros, concelho de Arcos de Valdevez, continua a lavrar com intensidade em duas frentes, mas não há casas em risco, disse fonte da Proteção Civil. A informação foi entretanto atualizada e há a registar um ferido. Trata-se de uma bombeira que sofreu ferimentos no braço esquerdo.

Em declarações à Lusa, o comandante das operações no terreno, Pedro Machado, referiu que, apesar das duas frentes, cerca de 80% do incêndio já foi considerado dominado.

“Os trabalhos estão a evoluir favoravelmente, em duas frentes que se encaminham para o rio Cabreiro. No entanto, são zonas de montanha de muito difícil e ingrato acesso, com escarpas em pedra”, disse. Segundo o comandante, “está a ser feita uma linha de quilómetros de mangueira para chegar ao rio”.

“Penso que, quando conseguirmos descer ao rio, a situação melhorará e poderemos dizer que temos o incêndio circunscrito”, acrescentou.

Em Cabreiro, distrito de Viana do Castelo, mantêm-se 54 operacionais, 15 veículos e dois aviões, que “deverão estar a esgotar a sua autonomia”.

Grande parte do interior norte e centro do país continua este sábado em risco máximo de incêndio rural, assim como os municípios algarvios de Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Segundo a informação disponível no ‘site’ do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os concelhos em risco máximo integram os distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre, Santarém e Faro.

Já em risco muito elevado de incêndio estão perto de uma centena de concelhos nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Viseu, Porto, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Lisboa, Portalegre, Beja e Faro.

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