Siga aqui o nosso liveblog sobre os incêndios

O incêndio rural que lavra na Madeira mantinha às 19h00 desta segunda-feira duas frentes e estava a motivar a retirada de cerca de 60 pessoas da Furna, mas a situação geral é “aparentemente mais tranquila”, segundo o Governo Regional.

Numa conferência de imprensa para fazer um ponto de situação do combate ao fogo — que deflagrou na quarta-feira na Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, e passou depois aos municípios de Câmara de Lobos e Ponta do Sol —, o secretário regional da Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, indicou que se mantêm ativas, ao início da noite, as frentes da Encumeada (Ribeira Brava) e do Paul da Serra (Ponta do Sol).

Há também registo de um reacendimento no Curral das Freiras, em Câmara de Lobos, município onde o dispositivo mantém uma “vigilância ativa”.

Uma bombeira da equipa de reforço proveniente dos Açores teve esta segunda-feira de ser transportada para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, não tendo ainda o governante informação concreta sobre o seu estado de saúde: “Necessitou de cuidados de saúde por exaustão”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Não há outros feridos a registar, tal como se mantém o balanço de não haver habitações ou infraestruturas essenciais consumidas pelas chamas.

Segundo o executivo (PSD), “muitas das pessoas deslocadas já regressaram ao domicílio, à exceção da Fajã das Galinhas”, em Câmara de Lobos. No domingo tinha sido referido que 160 moradores foram retirados das suas habitações durante os primeiros cinco dias do incêndio, por precaução.

As seis dezenas de pessoas que vão ser retiradas da Furna, no concelho da Ribeira Brava, “por prevenção”, irão ser levadas para equipamentos públicos.

“Aparentemente a situação é mais tranquila”, afirmou Pedro Ramos, referindo que ao final da tarde o aviso meteorológico para tempo quente foi reduzido do nível laranja (o segundo, numa escala de três) para amarelo (o mais baixo). Prevê-se também uma diminuição da intensidade do vento.