O Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa, reabre a 16 de junho o terceiro piso do edifício na rua Serpa Pinto com 80 obras da coleção de arte portuguesa dos séculos XX e XXI.
“Vanguardas e Neovanguardas na arte portuguesa séculos XX e XXI” é o título desta exposição, que tem inauguração marcada para esse dia, às 19:00, no Museu do Chiado, que iniciou obras de adaptação e remodelação em março deste ano.
De acordo com o museu, esta exposição vai contar com sete núcleos: “Retrato, Autofiguração e Arquétipos”, “Dos Futurismos ao regresso à ordem”, “Expressionismos e Surrealismo”, “Neocubismo, Neorealismo e Surrealismos”, “Abstracionismos e Nova Figuração”, “Neovanguardas anos 60 e 70”, e “Pós-modernismos e Novos Media”.
Contactada pela agência Lusa, a diretora do museu, Aida Rechena, indicou que a inauguração desta exposição surge na sequência da conclusão das obras no terceiro piso, na rua Serpa Pinto, e da conclusão da ligação dos dois edifícios, que a instituição agora ocupa, em conjunto com o da Rua Capelo.
Em maio, o primeiro e o segundo pisos do mesmo edifício reabriram com uma exposição do artista André Cepeda, com um conjunto de fotografias recentes realizadas no Porto, e curadoria de Sérgio Mah, que ficará patente até 25 de setembro.
Sobre a nova exposição, que é inaugurada a 16 de junho, numa nota de imprensa, o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (MNAC-MC) explica que “o critério que lhe presidiu foi o acerto com o tempo artístico internacional, da Modernidade à Contemporaneidade — por vezes antecipando-o — e o reconhecimento crítico e público destes autores”.
“São, todos eles, nomes fundamentais da moderna Historiografia de Arte Portuguesa e, qualquer deles é passível de figurar numa Historiografia alargada da Arte Moderna e Contemporânea Ocidental”, acrescenta, dando como exemplo Lourdes Castro, Fernando Lanhas e Joaquim Rodrigo.
No caso destes artistas, em especial, “a qualidade e o acervo disponível de obras destes autores na coleção permitiram, juntamente com a apresentação de obras individuais, a concretização de núcleos autorais mais alargados, pela sua consistência conceptual”.
Atualmente, o Museu do Chiado possui duas entradas para os visitantes: a mais antiga, pela rua Serpa Pinto, e a entrada pela rua Capelo – onde funcionava anteriormente o Governo Civil de Lisboa -, inaugurada em julho do ano passado, na sequência das obras de ampliação do museu, no interior do Convento de São Francisco.
Situado no centro histórico de Lisboa, o Museu do Chiado foi fundado em 1911, como Museu Nacional de Arte Contemporânea, e o seu acervo integra mais de 5.000 peças de arte, num percurso cronológico desde 1850 até à atualidade, incluindo pintura, escultura, desenho, fotografia e vídeo.