O percurso profissional de Anabela Figueiredo sempre rimou com a palavra sucesso. Engenheira informática, esteve à frente do Departamento de Desenvolvimento e Ativação de Estratégia do Novo Banco e foi responsável pelo planeamento estratégico do HSBC de Londres, depois de já ter passado pela seguradora Açoreana e pela Deloitte.

Foi por isso que rejeitou o diagnóstico que lhe deram no hospital quando um dia sentiu todo o corpo a parar. “Os meus dedos dos pés encolheram, as minhas mãos ficaram presas, a minha língua ficou presa. A única coisa de que me lembrava naquele momento era que estava a ter um AVC.”

Nesta entrevista inserida na série “Labirinto — Conversas sobre Saúde Mental“, uma iniciativa do Observador e da FLAD agora incluída no projeto Mental, a gestora conta que percorreu meia Lisboa à procura de um cardiologista que lhe dissesse que tinha um problema físico, porque, na forma como pensava, era a única coisa que fazia sentido: “O ataque de pânico não tinha nada a ver comigo. Não encaixava com a imagem que eu tinha de mim própria”, explica.

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Mental é uma secção do Observador dedicada exclusivamente a temas relacionados com a Saúde Mental. Resulta de uma parceria com a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e com o Hospital da Luz e tem a colaboração do Colégio de Psiquiatria da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Psicólogos Portugueses. É um conteúdo editorial completamente independente.

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