789kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

epa10628052 Ukrainian President Volodymyr Zelensky leaves after the Charlemagne Prize (Karlspreis) ceremony in the town hall of Aachen, Germany, 14 May 2023. This year's prize is awarded to Ukraine's President Volodymyr Zelensky and the Ukrainian people. The International Charlemagne Prize of Aachen has been awarded annually since 1950 to people who have contributed to the ideals upon which Europe has been founded.  EPA/FRIEDEMANN VOGEL
i

Para Volodymyr Zelensky, o desfecho destes encontros foi bastante positivo

FRIEDEMANN VOGEL/EPA

Para Volodymyr Zelensky, o desfecho destes encontros foi bastante positivo

FRIEDEMANN VOGEL/EPA

Mais armas, o papel determinante da Alemanha no conflito e a "coligação de caças": o périplo de Zelensky pelas capitais europeias

Em três dias, Zelensky visitou Roma, Berlim, Paris e Londres, procurando apoio militar e diplomático entre os aliados europeus. Mas desejo da Ucrânia — os caças — ainda estará longe de concretizar-se.

Roma foi a primeira paragem, Berlim a segunda, Paris a terceira e Londres a quarta. Em apenas três dias, o Presidente ucraniano visitou quatro capitais europeias e reuniu-se com os líderes italianos, alemães, franceses e britânicos. Num périplo em que repetiu palavras de agradecimento, Volodymyr Zelensky quis aproveitar a ocasião para assinalar a importância que o apoio europeu tem tido para a defesa do país, ainda que tenha sublinhado que a ajuda militar não pode parar, principalmente num momento em que se avizinha a contraofensiva ucraniana. 

A contraofensiva esteve, ainda assim, longe de ser o único tema em cima da mesa. Num vídeo gravado num comboio já no regresso a Kiev, e que foi publicado esta segunda-feira, Volodymyr Zelensky elencou as três principais conquistas desta digressão pelas capitais europeias: uma maior unanimidade sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia e à NATO, uma discussão alargada da uma fórmula de paz proposta pelos diplomatas ucranianos e o envio de mais equipamentos militares. “Conseguimos armas novas e mais poderosas para a frente de batalha, mais proteção para o nosso povo e mais apoio político.”

Para Volodymyr Zelensky, o desfecho destes encontros foi bastante positivo. Como exemplo, a Alemanha anunciou o envio de um pacote militar na ordem dos 2,7 mil milhões de euros, o maior até agora fornecido por Berlim desde o início da guerra. No entanto, o Presidente ucraniano enfrenta dificuldades em convencer os seus aliados europeus a cederem num dos seus principais pedidos: o envio de caças. Ao longo destes três dias, o Chefe de Estado insistiu na criação de uma chamada “coligação de caças”, mas nenhum líder europeu — nem mesmo o primeiro-ministro britânico, Rushi Sunak, um dos seus maiores aliados — lhe prometeu o envio daqueles equipamentos.

"Conseguimos armas novas e mais poderosas para a frente de batalha, mais proteção para o nosso povo e mais apoio político"
Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia

Além disso, este périplo marcou a primeira vez que Volodymyr Zelensky pisou solo italiano e alemão desde o início da guerra. Em Roma, o Chefe de Estado teve mais uma prova de que a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, está ao lado da Ucrânia, deitando por terra os receios de que a líder da direita radical de Itália pudesse diminuir o apoio a Kiev. Já em Berlim, o Presidente ucraniano procurou inaugurar um novo capítulo nas relações com a Alemanha, um dos países que foi mais criticado no Ocidente pela falta de apoio a Kiev.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Apoio diplomático

Meloni continua como aliada

Com honras de Estado, Volodymyr Zelensky foi recebido inicialmente no sábado pelo homólogo italiano. Sergio Mattarella destacou que se deve trabalhar para a “paz” — mas sem nunca esquecer que se deve igualmente restaurar “a Justiça e o direito internacional”, numa referência à violação do território ucraniano que a invasão russa representa. O líder italiano prometeu igualmente que o país continuará a providenciar ajuda nos âmbitos “militares, financeiros, humanitários e de reconstrução” da Ucrânia — a curto e a longo prazo. “Não são apenas a independência e a integridade territorial da Ucrânia que estão em jogo, mas também a liberdade dos povos e a ordem internacional”, vincou o Chefe de Estado italiano.

As posições da presidência são partilhadas por Giorgia Meloni, que reafirmou o seu apoio a Kiev. Destacando que há uma “amizade pessoal” que a liga ao Presidente da Ucrânia, a primeira-ministra italiana disse que quer ver a “vitória da Ucrânia”. “Só se chegará à paz quando a Rússia cessar as hostilidades. Apoiamos a fórmula de paz de dez pontos do Presidente Zelensky”, declarou, rejeitando por completo uma “paz injusta imposta à Ucrânia”. “Qualquer acordo terá de ser apoiado pelo povo ucraniano.”

GettyImages-1254401131

Volodymyr Zelensky e Sergio Mattarella em Roma

Anadolu Agency via Getty Images

Para que tal aconteça, Giorgia Meloni prometeu um “apoio firme” — a “360º graus” — de Itália à Ucrânia. “Queremos garantir a integridade territorial, a soberania e a independência de Kiev”, sinalizou a primeira-ministra que se candidatou ao cargo, em outubro, numa coligação que incluía o amigo de longa data de Vladimir Putin, Silvio Berlusconi (que já culpou o Presidente ucraniano pela guerra), e Matteo Salvini, que já pediu o fim das sanções aplicadas à Rússia.

Mesmo tendo consciência dos posicionamentos dos seus aliados e de que parte do seu eleitorado quer o fim da ajuda italiana à Ucrânia, Giorgia Meloni deu este sábado mais uma prova do seu apoio a Kiev. Confrontada com sondagens desfavoráveis e com as posições dos seus aliados políticos, a primeira-ministra italiana garantiu, citada pela Reuters, que o governo de Itália vai manter o apoio à Ucrânia. “Está de acordo com os nossos valores e com o interesse nacional”, vincou, em meados de março.

O Presidente da Ucrânia elogiou precisamente essa “postura consistente” de Itália, que mudou de governo em outubro. “Gostaria de abraçar os italianos um a um pelo apoio que nos tem sido continuamente oferecido a todos os níveis e que não mudou com os governos de Draghi e Meloni”, reforçou Volodymyr Zelensky, que segura, pelo menos para já, uma aliada de Kiev.

GettyImages-1489767181

Giorgia Meloni e Volodymyr Zelensky em Roma

Corbis via Getty Images

Zelensky não quer Papa como mediador

O périplo de Volodymyr Zelensky também teve direito a um encontro com o Papa Francisco no Vaticano. O líder da Igreja Católica já se ofereceu para mediar o conflito, mas o Chefe de Estado ucraniano parece não estar interessado nesses esforços. “Com todo o respeito por Sua Santidade, não precisamos de mediadores, precisamos de uma paz justa”, enfatizou o Presidente da Ucrânia no sábado, acrescentando que não se pode chegar a um acordo com Vladimir Putin: “Nenhum país do mundo pode fazê-lo”.

Apesar desta divergência, Volodymyr Zelensky agradeceu, nas redes sociais, a audiência de 40 minutos que teve com o Papa Francisco, principalmente a atenção que o líder da Igreja Católica presta à “tragédia” que sofrem diariamente milhões de ucranianos. “Também lhe pedi para condenar os crimes na Ucrânia”, referiu o Presidente da Ucrânia, explicando que não pode haver “igualdade entre a vítima e o agressor”.

Em vez da mediação do Vaticano, Volodymyr Zelensky referiu que prefere que o Papa “se junte à implementação” da fórmula de paz ucraniana. Contudo, o Sumo Pontífice não deu o seu apoio explícito, justificando-se escudando-se na “neutralidade positiva” o Vaticano mantém. “Longe de ser uma ‘neutralidade ética’, especialmente diante do sofrimento humano, isto confere à Santa Sé uma posição bem definida na comunidade internacional que lhe permite contribuir melhor para a resolução de conflitos e outras questões”, argumentou o Papa.

GettyImages-1489766260

O Papa Francisco e Zelensky no Vaticano

Getty Images

O apoio de Scholz

De Itália, Zelensky viagou para a Alemanha. Na conferência de imprensa conjunta que os dois líderes protagonizaram, no domingo, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, aproveitou para mandar um recado aos países não alinhados e que mantêm uma abordagem de neutralidade no conflito: Scholz lembrou que não pode haver margem para “padrões duplos” nas posições assumidas em relação à guerra na Ucrânia e que a Alemanha, a União Europeia e os Estados Unidos “têm um papel muito importante” ao divulgar precisamente essa mensagem.

Tendo elogiado por várias vezes a coragem de Volodymyr Zelensky e do povo ucraniano, Olaf Scholz mandou uma farpa à Rússia, referindo que aqueles que “são responsáveis pela guerra devem ser responsabilizados e nenhum país do mundo tem o direito de atacar outro país”. Por tudo isto, o Presidente da Ucrânia deixou rasgados elogios ao chanceler alemão, com quem nem sempre teve uma relação fácil. “A vossa liderança, a tua liderança, Olaf, e a liderança na Alemanha em relação à paz vai fazer com que o mundo seja um lugar mais seguro.”

A ida de Volodymyr Zelensky a Berlim pode significar um novo capítulo nas relações entre os dois países. No início da guerra, Olaf Scholz foi criticado por ser muito a lento a reagir aos acontecimentos. Mas o contexto não o favorecia. É que, embora o chanceler alemão tenha criticado e reprovado a invasão, a Alemanha mantinha, em fevereiro de 2022, uma forma forte dependência da Rússia em termos energéticos. Adicionalmente, o partido do chanceler alemão, o SPD (o Partido Social‑Democrata da Alemanha, de centro-esquerda), mantinha ligações com Moscovo, que foram incentivadas pelo antecessor de Angela Merkel e amigo de Vladimir Putin, Gerhard Schröder.

GettyImages-1490015377

Volodymyr Zelensky e Olaf Scholz em Berlim

Getty Images

A questão do envio de armas para território ucraniano também não reuniu consenso em Berlim, principalmente nos dias após o início da guerra. Como lembra o Wall Street Journal, os governantes alemães viam como provável uma vitória das tropas de Vladimir Putin e não acreditavam que a Ucrânia conseguisse enfrentar uma ofensiva russa.

Com a resistência de Kiev, a Alemanha foi anunciando pacotes de ajuda militar e humanitária, mas sempre depois de outros parceiros ocidentais, como os Estados Unidos ou o Reino Unido, darem o primeiro passo nesse sentido. Um desses casos aconteceu com os tanques Leopard-2, ainda em janeiro deste ano. Apesar da pressão dos parceiros ocidentais, Berlim apenas deu luz verde para que os carros de combates fossem enviados para a Ucrânia depois de os Estados Unidos terem anunciado o envio dos tanques Abrams.

Assim sendo, a Alemanha nunca assumiu o leme na ajuda à Ucrânia desde o início da guerra. Porém, esta visita pode ser o primeiro passo para que Olaf Scholz tenha uma abordagem mais proativa, algo que agrada a Kiev.

GettyImages-1489981470

Zelensky quer que Olaf Scholz tome a dianteira na guerra da Ucrânia

Getty Images

De acordo com fontes diplomáticas alemãs e ucranianas ouvidas pelo New York Times, a Ucrânia receia que o apoio dos Estados Unidos possa diminuir, especialmente se um candidato do Partido Republicano vencer as eleições de 2024 — e Donald Trump, que anunciou a sua intenção de se candidatar à presidência, tem insistido na ideia de que vai acabar com a guerra em 24 horas, mesmo que isso aconteça à custa de perdas da Ucrânia.

Deste modo, Volodymyr Zelensky tenta persuadir Olaf Scholz, de forma a que, num cenário em que os republicanos cheguem ao poder em 2024, a Alemanha passe a desempenhar um papel de liderança na guerra. É que não só Berlim possui um potente complexo militar-industrial, como também possui uma grande influência entre os Estados-membros da União Europeia.

Armas (menos os caças)

O pacote alemão de ajuda militar na ordem dos 2,7 mil milhões de euros

Nos encontros com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, Volodymyr Zelensky tinha razões para sorrir. No dia anterior, Berlim anunciara que forneceria a Kiev um pacote militar avaliado em 2,7 mil milhões de euros que incluía, entre outros equipamentos, 20 veículos de combate de infantaria Marder, 30 tanques Leopard 1, 200 drones e quatro sistemas de mísseis Iris-T.

epa09930098 German Marder infantry fighting vehicles in action during in the Defender Europe 2022 military exercise at the Drawsko Pomorskie military range in Drawsko Pomorskie, Poland, 06 May 2022. Poland is among nine countries hosting the Defender Europe 2022 (DE22) and Swift Response 2022 (SR22), large-scale US Army-led, multinational, joint military exercises held from 01 May to 27 May. A total of 18,000 troops from over 20 countries will take part in the drills, including about 7,000 on the territory of Poland.  EPA/Marcin Bielecki POLAND OUT

Os veículos Marder

Marcin Bielecki/EPA

Ao lado de Volodymyr Zelensky, o chanceler alemão garantiu igualmente que o pacote de ajuda oficializado no domingo não ia ser o último. Os “esforços de apoio à Ucrânia” vão continuar “enquanto forem necessários”, reforçou Olaf Scholz, que lembrou as consequências “da terrível guerra” para o povo ucraniano.

Em resposta, Volodymyr Zelensky deixou várias palavras de agradecimento ao chanceler alemão: “Queremos que a guerra acabe este ano, queremos que o agressor perca. E eu agradeço o maior pacote desde o início da guerra, que engloba mais de 2,7 mil milhões de euros. Isto é uma ajuda muito grande.”

A ajuda francesa

Após o jantar entre Emmanuel Macron e Volodymyr Zelensky no domingo à noite, o Palácio do Eliseu emitiu uma nota em que dava conta dos resultados da ida do Presidente ucraniano a Paris. “O apoio militar providenciado pela França desde o início da guerra permitiu à Ucrânia defender-se”, lê-se no documento, que também frisa que o país está a “preparar novas entregas” de armamento, tendo em consideração as necessidades das capacidades militares ucranianas.

GettyImages-1255006836

Macron e Zelensky em Paris

NurPhoto via Getty Images

“Nas próximas semanas, França vai treinar e equipar vários batalhões com dezenas de veículos blindados e tanques ligeiros, incluindo os AMX-10RC”, informava o Palácio do Eliseu, que também garantiu que se ia “focar em apoiar as capacidades de defesa anti-aérea da Ucrânia de forma a proteger a sua população dos ataques russos”.

O Palácio do Eliseu assinalou ainda que vai continuar a providenciar à Ucrânia “apoio financeiro e humanitário”, ajudando Kiev a descobrir os autores dos crimes de guerra praticados em território ucraniano: “Esta ajuda vai continuar a crescer.”

E os caças? Rishi Sunak não fecha a porta

Em Londres, ao lado do primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, considerado um dos seus maiores aliados, Volodymyr Zelensky quis ir mais além. O Presidente da Ucrânia insistiu na “coligação de caças”, para que Kiev receba as aeronaves F-16 o mais cedo possível, mostrando-se confiante de que em breve serão conhecidas “decisões muito importantes”.

GettyImages-1490275937

Volodymyr Zelensky e Rishi Sunak em Londres

Getty Images

Sem embargo, Rishi Sunak não se mostrou tão entusiasmado com essa hipótese. Embora tendo anunciado que o Reino Unido vai treinar pilotos ucranianos e que “caminha a par” com outros aliados na questão dos caças, o primeiro-ministro salientou que não é uma “coisa simples”. “Temos estado a debater como reforçar essa capacidade de combate aéreo. Não é só o envio das aeronaves, é também o treino dos pilotos e toda a logística além disso”, ressalvou, se bem que tenha reforçado que o Reino Unido pode ter um “papel” importante neste processo — não disse foi qual.

Em Berlim, Volodymyr Zelensky admitiu que a visita às capitais europeias tinha como um dos principais objetivos convencer mais países a integrar essa “coligação de caças”. Da parte do chanceler alemão e do Presidente francês, não houve qualquer reação — mas, nos bastidores, não se sabe que promessas pode ter havido.

União Europeia e NATO

Outra das prioridades da política externa ucraniana passa pela adesão à União Europeia e à NATO. E este périplo mostrou que este é um dos assuntos que mais consenso reúne entre os aliados da Ucrânia. 

epa10415896 Ukrainian President Volodymyr Zelensky speaks during a joint press conference with President of the EU Council Charles Michel (not pictured) following their meeting in Kyiv, Ukraine, 19 January 2023. Charles Michel arrived in Ukraine to meet with top officials amid the Russian invasion.  EPA/SERGEY DOLZHENKO

Entrada da Ucrânia na UE é apoiado por maioria dos líderes europeus

SERGEY DOLZHENKO/EPA

Olaf Scholz frisou que Kiev já faz “parte da família europeia”, realçando que a Alemanha “apoia claramente a Ucrânia” no que diz respeito aos seus esforços para começarem as “negociações” de adesão ao bloco de comunitário. Para mais, Berlim quer “aumentar e expandir a parceria” entre a NATO e a Ucrânia, incentivando os dirigentes ucranianos a implementar reformas para que isso se concretize.

O Palácio do Eliseu, no comunicado divulgado este domingo, foi o mais expressivo a exse respeito. Reiterando a ideia de que o futuro da Ucrânia passa pela adesão à “família europeia”, a presidência francesa ressaltou que “apoia firmemente” os esforços de reforma, assim como o “desejo” de Kiev em cumprir “as condições necessárias” para a adesão à UE “no final de 2024”. “A Ucrânia e França apelam à União Europeia para continuar a apoiar o país em todas as áreas”, lê-se no comunicado.

Sobre a NATO, França apoia a intensificação da cooperação para “ajudar a Ucrânia a continuar o seu caminho rumo à família transatlântica”, remetendo a discussão deste assunto para a cimeira da NATO que se vai realizar na capital lituana, Vilnius, em julho de 2023.

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora